Opinião

Cláudio Castro: "A ordem é continuar apertando o cerco"

Cláudio Castro se reúne com lideranças das Forças de Segurança do Estado do Rio de Janeiro e discute ações de combate ao crime organizado. (Philippe Lima)
Cláudio Castro se reúne com lideranças das Forças de Segurança do Estado do Rio de Janeiro e discute ações de combate ao crime organizado. (Philippe Lima)

Em pronunciamento feito nesta segunda-feira (23/10), no Palácio Guanabara, o governador Cláudio Castro garantiu à população do Rio de Janeiro que mobilizou todo efetivo das polícias Militar e Civil para garantir que a ordem seja restabelecida, após ataques criminosos que resultaram em dezenas de ônibus incendiados na Zona Oeste do Rio. Os ataques aconteceram após operação da Polícia Civil que terminou com a morte do miliciano Matheus Rezende, conhecido como Faustão ou Teteu, sobrinho e braço direito do miliciano Luís Antônio da Silva, o Zinho.

Acompanhado dos secretários de Estado de Polícia Militar, Luiz Henrique Pires, de Polícia Civil, Marcus Amim, do secretário de Estado de Defesa Civil, coronel Leandro Monteiro, e da Casa Civil, Nicola Miccione, Castro falou sobre o plano de contingência que já está em ação.

“A ordem é continuar apertando o cerco até prendermos os criminosos  responsáveis por esses ataques terroristas e garantir o direito de ir e vir dos cidadãos. Não daremos um passo sequer para trás. Já prendemos 12 suspeitos durante os ataques. Estou acompanhando todos os desdobramentos pessoalmente” afirmou o governador.

“Nossas forças de segurança estão em ação. Qualquer tentativa de enfrentamento ao poder do Estado será combatida. Não aceitaremos ações de bandidos que incendeiam ônibus e colocam terror na vida da população. Enquanto estivermos aqui, o combate será duro, 24 horas, sete dias por semana. Estamos aqui, todos de plantão, para garantir que a vida da população volte à normalidade o mais rápido possível” assegurou o governador Cláudio Castro.

Imagem: Philippe Lima

Forças de Segurança atuam para prender mais criminosos

A Polícia Militar prendeu 12 suspeitos de envolvimento nos incêndios de ônibus na Zona Oeste do Rio. O grupo foi levado para a 35ª DP (Campo Grande) e para a 36ª DP (Santa Cruz). Equipes das forças de segurança seguem nas ruas em busca de mais criminosos que tenham participado dos ataques aos coletivos.

“O que vimos foi uma ação terrorista, que ataca a vida do cidadão e prejudica a vida das pessoas. Lamento que a nossa população tenha sido afetada, mas garanto que não vamos recuar em nada na luta contra a criminalidade. O Estado não será tomado por criminosos” reforçou o governador.

Resultado da operação policial

Durante a ação realizada por policiais civis do Departamento-Geral de Polícia Especializada (DGPE) e da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), com apoio da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais (Draco), além da morte do miliciano Faustão, um criminoso foi preso. Na operação, foram apreendidos 2 fuzis, 1 pistola, dezenas de carregadores, centenas de munições, rádios transmissores, coletes e celulares.