Vivências
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VIVEMOS.
Vivemos em um momento sui generis.
A conjuntura atual é de grande e importante mudanças: política e financeira.
Leva nos pensar que tais movimentações vão chegar de alguma forma até nós. Por mais blindados que estejamos.
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Saindo do foro pessoal, o tópico supracitado foge do teor suscitado na coluna, distancia se do seu cerne – o meio ambiente.
Mesmo assim, frente aos problemas, indaga-se.
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O que será do meio ambiente neste cenário?
Como será sensibilizado o meio ambiente?
Quais os senões que serão atingidos no nosso meio ambiente?
É certo que a falta de dinheiro irá diminuir em demasia os investimentos e com grande dificuldade serão alocados, quiçá nos ditos “supérfluos”, mesmo com todo clamor ecológico.
Ou seja, os gastos “desnecessários” nos novos empreendimentos edilícios e urbanísticos serão também impactados, ou até poderão inexistir, nos fazendo retroceder em anos de conquistas (ainda poucas) já efetivadas neste campo.
O investimento em meio ambiente é supérfluo? É gasto desnecessário?
Será que o governo nas esferas federal e estadual, em especial o Estado do Rio de Janeiro e as prefeituras poderão honrar os compromissos ambientais assumidos em outrora, frente ao caos implantado?
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O espaço até agora alcançado não pode retroagir, sob pena de que tais fatalidades recairão sobre as futuras gerações.
Devemos, mais do que nunca, ficar vigilantes.
Devemos ficar atentos e continuarmos … VIVENDO.
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Ricardo Lucio
Picanço Portugal
Arquiteto e Urbanista