Cidade

Levantamento em Niterói aponta aumento no número de bicicletas nas ruas

Um levantamento feito pela coordenadoria Niterói de Bicicleta com o uso das câmeras de monitoramento do Centro de Controle Operacional da Nittrans contabilizou um aumento de bikes circulando pelas principais ruas da cidade em 2021. De acordo com o levantamento, em horários de pico, mais de 590 bicicletas passam por hora pela Avenida Marquês do Paraná, no Centro, inaugurada no ano passado. Em comparação, a Avenida Brigadeiro Faria Lima, em São Paulo, registrava, um ano após sua inauguração, cerca de 250 bikes por hora; a orla de Copacabana, no Rio, em dias de semana, 325.

Principal acesso dos ciclistas ao bicicletário da Praça Araribóia e às barcas, a ciclovia da Avenida Amaral Peixoto teve aumento de quase 250% no comparativo com a primeira contagem, em 2015. Na época, eram 73 bicicletas por hora. Em 2021, esse número teve um pico de 256.

 

Responsável pela Coordenadoria Niterói de Bicicleta, Filipe Simões lembra que a ampliação da malha cicloviária estimula a população a colocar suas bikes na rua. Com estrutura adequada, o ciclista tende a se sentir mais seguro para se locomover pela cidade. A Marquês do Paraná, por exemplo, não registrou nenhum acidente de trânsito grave envolvendo ciclistas neste ano. “Produzir dados sobre o uso da bicicleta na cidade é fundamental para o processo de planejamento das ações de incentivo à mobilidade por bicicleta. O apoio do CCO mobilidade da Nittrans, que é um verdadeiro Hub tecnológico de monitoramento, vem sendo fundamental para ampliar a atuação nesse setor”, explicou Filipe.

Com as imagens das câmeras de monitoramento do Centro, Ingá, São Lourenço, Fonseca e Piratininga, a equipe da coordenadoria fez a contagem de cada uma das bicicletas que passaram por essas vias ao longo de seis meses. Essa contagem permite também traçar um perfil de quem são essas pessoas pedalando. Os homens ainda são maioria. Mas de 2020 para 2021, o percentual de mulheres na Marquês do Paraná e São Lourenço, por exemplo, foi de 17% para 20% das ciclistas.

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