País

“3 dias depois de enterrar meu filho…eu ouvi aquela fatídica frase: E DAÍ?”

O taxista Márcio Antônio Silva, que perdeu o filho Hugo Dutra do Nascimento de 25 anos para a Covid 19, relembra o momento em que foi hostilizado por grupos extremistas enquanto prestava homenagem às vítimas da pandemia na praia de Copacabana.

“Eu acho que nós merecíamos um pedido de desculpa da maior autoridade do país. Porque não é questão política – se é de um partido, se é de outro. Nós estamos falando de vidas de pessoas. Cada depoimento aqui, eu acho que, em cada depoimento, um sentiu o depoimento do outro e acrescentou o que o outro tinha para falar, entendeu? Então, a nossa dor não é mimimi, nós não somos palhaços, entendeu? É real, sabe?”, afirmou Silva.

A CPI da Covid ouviu hoje um pouco da dor de milhares de famílias em todo o país que perderam seus entes queridos.

To Top