A Ecoponte informou às 10h57 desta terça-feira (15), que a nova avaliação feita na estrutura da Ponte Rio-Niterói, nesta manhã, mostrou que a colisão do navio não causou comprometimento na estrutura da via. O reparo no guarda-corpo foi concluído e o tráfego, em ambos sentidos, está totalmente liberado. Fluxo normal na Ponte.
Na manhã desta terça-feira (15/11), feriado de Proclamação da República, equipes da concessionária EcoPonte terminaram reparos no guarda-corpo atingido pelo navio. Após o término do serviço a engenharia realizou a nova vistoria na estrutura da rodovia. (Vídeos abaixo)
O trânsito da Ponte Rio-Niterói foi totalmente reaberto no sentido Niterói por volta das 21h40 desta segunda-feira (14) e em direção ao Rio, o tráfego foi parcialmente liberado, já que na grande reta, entre os pórticos 11 e 12, duas faixas permaneciam fechadas para os reparos no guarda-corpo, que já foram realizados nesta manhã.
A Ponte Rio-Niterói ficou mais de três horas fechada após o navio graneleiro São Luíz colidir com um dos pilares da ponte. Por medida de segurança, a EcoPonte precisou fechar os dois sentidos da Ponte Rio-Niterói, devido à colisão do navio contra a estrutura da rodovia. Equipes de engenharia da concessionária avaliaram a situação e após mais de três horas fechada, a via foi liberada.
De acordo com o Centro de Operações, o navio estava abandonado e a âncora não resistiu à pressão do vento. Três rebocadores atuaram, por volta das 19h, para resgatar a embarcação. O graneleiro São Luíz, estava ancorado na Baía de Guanabara desde 2016 e foi levado pelo vento se chocando contra a estrutura da ponte.
De acordo com o prefeito do Rio, Eduardo Paes, não há indícios de danos mais graves, “equipe técnica vistoriou os pilares 71, 72 e 73 e não detectou nenhuma avaria na estrutura (infra e meso). avaliação nos aparelhos de apoio estão indicando danos de pequena monta.”
A Marinha informou em nota que abriu inquérito para apurar as causas do acidente. De acordo com a Marinha o navio é “‘objeto de processo judicial” e está ancorado desde 2016 na Baía de Guanabara. “A destinação da embarcação “SÃO LUÍS” é objeto de processo judicial. Enquanto aguarda a decisão judicial, a embarcação permanecia fundeada em local predefinido pela Autoridade Marítima, na Baía da Guanabara, desde fevereiro de 2016, sem oferecer riscos à navegação. Um Inquérito sobre Acidentes e Fatos de Navegação (IAFN) será instaurado para apurar causas, circunstâncias e responsabilidades do acidente.”, diz o texto.