Seis pessoas no Estado do Rio de Janeiro testaram positivo para HIV após receberem órgãos transplantados, em um caso inédito no Brasil. A informação foi divulgada pela BandNews e confirmada pela Secretaria de Estado de Saúde (SES) ao jornal O Globo. O laboratório responsável pelos exames dos doadores, contratado por licitação, foi interditado pela Anvisa após uma fiscalização que revelou inúmeras irregularidades. Com isso, o Hemorio assumiu a responsabilidade pelos exames. O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) está investigando o caso.
A primeira notificação ocorreu em 10 de setembro. Exames feitos na época indicaram que dois doadores não tinham HIV, mas eles eram, na verdade, soropositivos. Os transplantes envolveram órgãos como rins, fígado e coração.
Leia também | matéria continua abaixo
Polícia
Operação no Rio, São Gonçalo e Niterói mira fraudes no BB
Operação no Rio, São Gonçalo e Niterói visa combater fraudes bancárias no Banco do Brasil. Saiba mais sobre a ação da DRF e do Gaeco.
Rio
Colisão entre carretas provoca interdição na Serra das Araras
Acidente envolvendo três carretas bloqueia BR-116 na Serra das Araras. Trânsito interrompido e motorista resgatado.
Polícia
Vídeo mostra adolescente sendo esfaqueado em Niterói
Câmera de monitoramento registrou o momento em que o adolescente de 17 anos foi brutalmente esfaqueado na Av. Amaral Peixoto. Vídeo abaixo. Imagens fortes.
É golpe!
Golpe da CNH: 'notificação extrajudicial' para evitar suspensão
Fique alerta! Golpe da CNH em circulação. Conheça o esquema de falsas notificações de suspensão ou cassação e saiba como se proteger.
Como Funcionam os Transplantes no Brasil?
O processo de transplante no Brasil começa com a confirmação de morte encefálica do doador, seguida pelo consentimento da família e uma série de exames para avaliar a saúde dos órgãos. No caso em questão, os testes iniciais realizados para verificar doenças nos órgãos dos doadores deram falso negativo para HIV, permitindo que as doações prosseguissem.
Medidas da Secretaria de Saúde
Em nota, a Secretaria de Estado de Saúde declarou que a situação é “sem precedentes” e que uma sindicância foi instaurada para identificar os responsáveis pelo erro. Uma comissão multidisciplinar foi formada para oferecer apoio e acompanhamento aos pacientes afetados. Além disso, todas as amostras de sangue de doadores, desde dezembro de 2023 — data da contratação do laboratório —, estão sendo rastreadas e reavaliadas para garantir a segurança dos procedimentos futuros.
