SAÚDE – No Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes (LIRAa), sistema do Ministério da Saúde que mapeia os índices de infestação do mosquito Aedes aegypti, Niterói apresentou índice de 1,1, o que significa que a cidade não está dentro das áreas de risco. Mesmo assim, desde o início do verão, as ações de combate à dengue, zika e chikungunya foram intensificadas na cidade e a Secretaria Municipal de Saúde alerta para a importância da limpeza de depósitos de água, como toneis, tambores, cisternas e caixas d’água, além dos cuidados rotineiros para evitar acúmulo de água em vasos de plantas, garrafas, piscinas e calhas.
Segundo o chefe do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), Francisco de Farias Neto, a higiene de depósitos de água, como toneis e tambores deve ser feita em quinze e quinze dias. Ele aconselha que o morador registre a data da última limpeza do lado de fora do reservatório para manter o controle. As caixas d’água e cisternas devem permanecer tampadas e vedadas.
“A fêmea do mosquito deposita os ovos nas paredes do reservatório, onde podem permanecer por até um ano. É fundamental vedar totalmente esses focos locais, sem descuidar dos pratinhos de planta, calhas e outros recipientes menores que também podem acumular água”, explica Farias Neto.
Pequenos reservatórios, como vasos de plantas, calhas entupidas, garrafas, bandejas de ar-condicionado, poço de elevador, entre outros, devem ser limpos e escovados pelo menos uma vez por semana: assim, o ciclo de vida do mosquito será interrompido.
A intensificação da campanha de prevenção da dengue, zika e chikungunya é uma das metas do Plano de 100 dias, um programa que orienta o primeiro trimestre da gestão da Prefeitura com o objetivo de manter a saúde financeira e aplicar de maneira correta os recursos do Município. Só no começo desse ano já foram realizados mutirões de combate ao mosquito no Viradouro, Morro da União, Martins Torres, Vital Brazil, São Lourenço, Engenho do Mato e Serra Grande. Neste sábado, dia 21, será a vez do Boa Vista receber a ação. Além desses mutirões, são realizadas constantes visitas individuais pelo CCZ por todo município, onde os agentes identificam possíveis criadouros, aplicam larvicidas quando necessário, orientam a população no combate ao mosquito. Também estão sendo realizadas ações educativas e distribuição de material explicativo.