Após a confirmação dos dois casos de sarampo no Rio de Janeiro, mais 18 casos suspeitos estão sendo monitorados pela Secretaria Municipal de Saúde e as amostras analisadas pelo laboratório da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
A doença, transmitida por vírus, provoca manchas vermelhas no corpo, febre alta, tosse, coriza, conjuntivite e pontos brancos na mucosa bucal. O sarampo já foi uma das principais causas de mortalidade infantil no país e pode deixar sequelas neurológicas.
Os dois pacientes confirmados são universitários da Faculdade Nacional de Direito da UFRJ, no centro do Rio, onde a Vigilância Epidemiológica fez uma vacinação dos estudantes do curso.
O médico da Secretaria de Estado de Saúde Alexandre Chieppe lembra que a única maneira de evitar o sarampo é por meio de vacinação. Segundo ele, as doses já fazem parte do calendário do Ministério da Saúde há muitos anos. “A vacina tríplice viral protege não só contra o sarampo, mas também da caxumba e rubéola e está disponível a qualquer época do ano nos postos públicos de saúde dos municípios”, afirmou.
O médico disse que crianças com 1 ano de idade devem ser vacinadas em duas doses, uma três meses depois da outra. “A cobertura vacinal contra o sarampo para crianças de 1 ano no estado é de 95%. Adultos de até 49 anos que não tenham sido imunizados também devem procurar os postos de saúde. Aqueles que tomaram as duas doses da vacina não precisam tomar nova dose”. explicou.
Alexandre Chieppe diz que às pessoas que ainda não foram vacinadas devem procurar um posto de vacinação para avaliar a necessidade de se proteger contra o sarampo com a vacina. Ele fala também das pessoas que devem evitar a vacina contra o sarampo: “Grávidas não devem se vacinar, pessoas com alergia grave comprovada aos componentes da vacina ou com depressão importante do sistema imunológico também não”, advertiu.
Agência Brasil