Saúde

Gravidez tardia: ginecologista de Niterói comenta tendência entre os famosos

Após o anúncio da gravidez de Zezé di Camargo e sua esposa Graciele Lacerda, de 43 anos, ginecologista de Niterói comenta sobre o aumento das gestações em mulheres acima dos 35 anos.

Reprodução Instagram/@gracielelacerdaoficial
Reprodução Instagram/@gracielelacerdaoficial

No último domingo (25), o cantor sertanejo Zezé di Camargo, de 61 anos, e sua esposa Graciele Lacerda, anunciaram em um chá revelação que estão esperando uma menina, a primeira filha do casal. Com 43 anos, a companheira do cantor conseguiu engravidar após a realização da Fertilização In Vitro (FIV). Depois de um ano sem tentativas por parte do casal e das demais tentativas terem falhado, a dupla revelou para o público no mês passado a chegada do bebê.

A gravidez tardia tornou-se uma tendência crescente, principalmente no mundo dos famosos. Com o aumento da expectativa de vida e mudanças nas prioridades pessoais e profissionais, muitas mulheres estão optando por iniciar ou expandir suas famílias após os 35 anos.

A ginecologista Dra Cristiane Coelho, especialista no tratamento para pessoas com dificuldades ligadas à reprodução humana, conta o porquê das mulheres em idade reprodutiva avançada estarem optando por esse método: “Os avanços na medicina reprodutiva têm desempenhado um papel fundamental na gestão da gravidez tardia. Técnicas como a fertilização in vitro (FIV) e a criopreservação de óvulos permitem que mulheres adiem a maternidade sem comprometer suas chances de concepção e diminuindo riscos, principalmente de erros cromossômicos nos bebês”.

Segundo dados do Ministério da Saúde, o número de pessoas que engravidaram após os 35 anos cresceu em 84% nos últimos 10 anos, enquanto partos de mulheres acima dos 40 anos já representam 2% a 5% do total do país. Mas, apesar das alegrias da maternidade, a Doutora Cristiane alerta sobre alguns riscos da gravidez tardia: “É necessário que as mulheres se informem sobre as opções disponíveis e sobre os riscos. O acompanhamento médico e a adoção de cuidados preventivos adequados é essencial para manter a saúde da mãe e do bebê”, conclui a Doutora.