
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou a apreensão de dois lotes de medicamentos falsificados no Brasil. Foram identificados o lote 082024 do Mounjaro e o lote ACS1603 do Opdivo, ambos produzidos por empresas desconhecidas.
A agência proibiu a comercialização, distribuição e uso desses lotes, alertando que eles não têm garantia de qualidade, origem ou segurança.

Mounjaro
O medicamento Mounjaro injetável, aprovado para o tratamento de diabetes e utilizado também para emagrecimento, teve o lote 082024 falsificado. A ação foi tomada após a Eli Lilly do Brasil Ltda, fabricante do remédio, informar que não produziu esse lote.
Opdivo
No caso do Opdivo, usado no tratamento de alguns tipos de câncer, o lote ACS1603 também foi considerado falso. A medida foi adotada depois que a fabricante Bristol-Myers Squibb comunicou não reconhecer o lote como original.

Risco à saúde e orientações
A Anvisa reforça que esses produtos não devem ser utilizados em nenhuma hipótese, já que não há garantias sobre seu conteúdo, eficácia ou segurança.
Profissionais de saúde e pacientes que identificarem os lotes falsificados devem notificar a Anvisa pelos Canais de Atendimento disponíveis no portal gov.br/anvisa, ou acionar a Vigilância Sanitária local.
Resumo
Quais medicamentos foram apreendidos?
O Mounjaro (lote 082024) e o Opdivo (lote ACS1603).
Por que foram considerados falsificados?
Porque as fabricantes oficiais (Eli Lilly e Bristol-Myers) informaram que não produziram esses lotes.
Esses medicamentos podem ser usados?
Não. A Anvisa alerta que não devem ser usados em hipótese alguma.
Onde denunciar medicamentos falsos?
Pelos Canais de Atendimento da Anvisa ou junto à Vigilância Sanitária local.
Para que servem esses remédios?
O Mounjaro é indicado para diabetes, mas usado também em casos de emagrecimento. O Opdivo é utilizado no tratamento de câncer.