A terceira colocada nas eleições para a Prefeitura de Niterói, a deputada federal Talíria Petrone (PSOL), anunciou seu apoio a Rodrigo Neves (PDT) no segundo turno. “Estar ao lado da democracia é derrotar Carlos Jordy”, afirmou a candidata do PSOL, destacando a importância de impedir a vitória do candidato do PL.
Talíria falou com exclusividade ao portal cidadedeniteroi.com, agradeceu o apoio de seus eleitores e explicou a importância do PSOL votar em Rodrigo Neves no segundo turno.
“Quero agradecer antes de tudo cada voto que tive, cada um, cada uma que segurou minha bandeira, que entregou meus panfletos, que espalhou esse sonho pela cidade inteira. E quero dizer que agora Niterói tem uma decisão a tomar, se anda pra trás, ou, se defende a democracia. O candidato Carlos Jordy, entrou na justiça contra a vacina, durante a pandemia, votou contra o dinheiro para o Bolsa Família, lá no Congresso Nacional. O partido dele aqui em Niterói votou contra a Moeda Arariboia, e agora ele finge ser bonzinho, mas ele é um lobo em pele de cordeiro, então não é possível apoiar ele. Nós precisamos agora ganhar um fôlego, para daqui a quatro anos Niterói ter a sua primeira mulher prefeita, para daqui a quatro anos ganharmos esse governo, mas pra isso temos que derrotar aqueles não gostam de democracia, e por isso, sem titubear, nós vamos votar 12 contra o atraso, contra a extrema direita, contra o ódio, contra quem não gosta da favela, contra quem não gosta do Bolsa Família, contra quem não gosta da Moeda Arariboia. Não é fácil esse voto, mas é o voto mais responsável nesse momento. Um abraço, vamos em frente, obrigada por tudo!!!” disse Talíria ao cidadedeniteroi.com.
Segundo turno em Niterói
Com 100% das urnas apuradas, os candidatos Rodrigo Neves (PDT) e Carlos Jordy (PL) avançaram para o segundo turno. Rodrigo Neves obteve 48,47% dos votos válidos, enquanto Carlos Jordy conquistou 35,59%. Talíria Petrone (PSOL) ficou em terceiro lugar com 12,65%, e Bruno Lessa (PODE) terminou em quarto com 3,14% dos votos. Os demais candidatos não chegaram a 1% dos votos.