Política

Prefeito de Niterói vai a Brasília em busca de apoio para as indústrias Naval e da Pesca

Foto: Gabriel Lemes
Foto: Gabriel Lemes
Em reunião com o vice-presidente da República, Axel Grael também tratou de investimentos para a Saúde do município

O prefeito de Niterói, Axel Grael, se reuniu, nesta sexta-feira (08), com o vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, para buscar apoio do Governo Federal para as indústrias Naval e da Pesca e para o setor de Saúde. O prefeito mostrou ao vice-presidente o potencial do município, berço da indústria naval brasileira e um dos principais pontos de pesca do País.

    Foto: Gabriel Lemes

“A Prefeitura de Niterói está investindo R$ 140 milhões para dragar o Canal de São Lourenço, próximo à Ilha da Conceição. Ao viabilizar o acesso de embarcações de grande porte, a obra vai impulsionar a indústria naval e a implantação do porto pesqueiro do Barreto, que está sendo municipalizado para entrar em operação. Não estamos poupando esforços para aquecer a economia, gerando negócios e empregos em Niterói”, disse Grael.

O vice-presidente Geraldo Alckmin parabenizou o município pela iniciativa, tomada há cinco anos, de aplicar recursos na dragagem do canal. “Vamos apoiar, com entusiasmo, a recuperação da indústria Naval e pesqueira de Niterói. Vamos viabilizar a qualificação de mão de obra e estudar formas de financiamento para que as empresas destes setores consigam modernizar o parque industrial e a frota pesqueira”, afirmou Alckmin.

A reunião também contou com a presença de Arialdo Felix, diretor comercial do Estaleiro Mauá, que representou o setor. “A dragagem do Canal de São Lourenço será um marco na Indústria Naval da nossa cidade. A iniciativa da Prefeitura de Niterói vai gerar, no mínimo, 2 mil empregos, podendo chegar a muito mais no médio prazo. A reunião com o vice-presidente, também viabilizada pelo município, foi mais um passo importante para o nosso setor, que precisa de mão de obra qualificada e incentivo para a modernização”, destacou Arialdo Felix.

Projetos – Na dragagem do Canal de São Lourenço, a Prefeitura de Niterói vai investir R$ 140 milhões. A obra tem como principal objetivo recuperar a profundidade do canal, chegando até a 11 metros, para permitir a aproximação de embarcações de maior porte.

Sobre o terminal pesqueiro – O prédio do antigo Terminal Pesqueiro, que foi inaugurado há cerca de 10 anos pelo Governo Federal e nunca chegou a funcionar, passará definitivamente para a administração da Prefeitura de Niterói. O município pretende, através de uma Parceria Público-Privada (PPP), incrementar o local, criando um modelo de comercialização e distribuição do pescado similar ao de grandes entrepostos internacionais. A ideia é que a área de 6.548 metros quadrados tenha prédio principal, para comercialização, fábrica de gelo, área para expedição, box para recepção de pescados junto ao cais, expedição rodoviária, área das docas, além de espaços para lojas, restaurantes e entretenimentos.

Recursos para a Saúde – Entidades filantrópicas da cidade vão receber cerca de R$ 1,5 milhão em recursos. Entre as instituições apoiadas estão a Associação Fluminense de Reabilitação (AFR), que vai receber apoio federal de R$ 647 mil; a Pestalozzi, que receberá R$ 400 mil; e o Ibap Oftalmologia, que terá verba de R$ 258 mil. A Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae), a Associação Fluminense de Amparo aos Cegos (Afac) e a Associação de Pais e Amigos dos Deficientes da Audição (Apada) também serão contempladas com apoios de R$ 72 mil, R$ 53 mil e R$ 35 mil, respectivamente.

A complementação financeira para o piso de enfermagem, que foi de R$ 5,8 milhões no ano passado, terá repasse de R$ 21 milhões em 2024. O programa Mais Médicos vai receber um reforço com a ampliação de mais 9 médicos atuando na cidade neste primeiro semestre e a autorização para contratação de 19 novos profissionais no segundo semestre. O município também vai receber assistência financeira complementar para o piso salarial de agentes de combates às endemias de R$ 6 milhões.