Há quase sete meses, Marielle Franco, vereadora do Rio de Janeiro pelo PSOL, foi executada com três tiros na cabeça e um no pescoço, quando também foi assassinado Anderson Pedro Mathias Gomes, motorista do veículo em que a vereadora se encontrava, atingido por três balas. Eles estavam saindo de um evento político-cultural, no bairro de Estácio, no centro do Rio de Janeiro, quando foram mortos, em 14 de março deste ano. Até hoje o crime ainda não foi solucionado. “Marielle vive” se tornou palavra de ordem pelas ruas do Rio de Janeiro. Agora, a palavra também ganha o Parlamento estadual. Vindas de comunidades da periferia da zona norte da capital fluminense, três assessoras diretas da vereadora, assassinada em março, assumirão em 2019 mandatos na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). Eleitas no último domingo (7), Renata Souza com 63.937 votos, Dani Monteiro com 27.982 votos e Mônica Francisco com 40.631 votos, farão parte da bancada do PSOL e prometem dar prosseguimento ao trabalho de defesa dos direitos humanos.