Festa do Amor é declarada patrimônio cultural imaterial de Niterói

Niterói - A histórica Festa do Amor, realizada anualmente em 1º de maio no Lar Batista Fluminense, foi oficialmente reconhecida como patrimônio cultural imaterial de Niterói. O título foi concedido por meio de uma lei sancionada pelo prefeito em exercício, Milton Carlos da Silva Lopes (Cal), e reforça o papel da celebração como símbolo de solidariedade, fé e tradição religiosa no município.

A festividade, organizada pela Convenção Batista Fluminense, reúne há mais de sete décadas milhares de pessoas em Várzea das Moças, promovendo atividades sociais, cultos, apresentações e ações de apoio à comunidade. A nova legislação visa preservar esse legado, que faz parte da memória afetiva e cultural da cidade.

“Mais do que uma celebração religiosa, a Festa do Amor representa o espírito solidário e acolhedor de Niterói. Reconhecê-la como patrimônio cultural imaterial é garantir que essa tradição tão querida continue viva por muitas gerações”, afirmou Milton Cal.

Tradição que se transforma em legado

O projeto de lei foi proposto pelo vereador Anderson Pipico e aprovado por unanimidade na Câmara Municipal. Ele também anunciou que vai sugerir a inclusão da Festa do Amor no calendário oficial de eventos da cidade, ampliando ainda mais sua relevância cultural.

“Me lembro de frequentar o Lar quando novo. Aqui se atendiam crianças. Hoje os idosos são cuidadosamente tratados com muito carinho. Essa festa é uma ajuda para o bem ao próximo e por isso vou propor que entre para o calendário oficial de eventos da cidade”, disse Pipico.

O diretor do Lar Batista Fluminense, Ramon Pinto, comemorou a sanção da lei como um marco para a instituição.

“É um reconhecimento histórico. A Festa do Amor é feita com muito carinho por voluntários e por pessoas que acreditam na transformação por meio do afeto, da fé e do acolhimento. Esse título é motivo de orgulho para todos nós”, destacou.