Política

Carlos Jordy compara Polícia Federal à Gestapo

Carlos Jordy se pronuncia sobre operação da Polícia Federal. O deputado compara a ação policial à polícia nazista.

Luis Macedo/Câmara dos Deputados
Luis Macedo/Câmara dos Deputados

Rio de Janeiro - O deputado federal Carlos Jordy (PL-RJ) comentou nesta quinta-feira (19/12) sobre a operação realizada pela Polícia Federal (PF), que incluiu buscas em endereços relacionados a assessores dele e do deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ). A ação investiga o suposto uso irregular de cotas parlamentares por meio de uma empresa de locação de veículos.


Defesa de Carlos Jordy

Durante pronunciamento no plenário da Câmara dos Deputados, Jordy afirmou que não há irregularidades em seus contratos de aluguel de veículos.

“Não há nada de errado no aluguel dos meus carros, nada. Segue todos os trâmites da Casa, estão devidamente registrados, contratos estão de forma legal”, declarou.

O deputado também criticou a condução das investigações e alegou que parlamentares da oposição ao governo estão sendo perseguidos. Jordy chegou a comparar a Polícia Federal à Gestapo, a polícia secreta da Alemanha nazista, dizendo:

“Eu e outros deputados somos perseguidos de forma implacável.”


Sóstenes Cavalcante se pronuncia nas redes

Por sua vez, o deputado Sóstenes Cavalcante utilizou as redes sociais para se manifestar sobre o caso. Ele disse que tomou conhecimento da operação envolvendo seus assessores pela imprensa.

“Podem revirar tudo, não irão achar nada”, afirmou Cavalcante em tom de confiança.


A Operação

A Polícia Federal apura um suposto esquema de desvio de recursos públicos provenientes de cotas parlamentares, no qual agentes públicos e empresários teriam estabelecido acordos ilícitos. De acordo com as investigações, contratos falsos com uma empresa de locação de veículos foram utilizados para simular a prestação de serviços.

A operação, autorizada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), visa esclarecer os detalhes do suposto esquema e identificar os responsáveis pelas irregularidades. Até o momento, os nomes dos assessores envolvidos não foram divulgados.