Vereador é acusado de agredir servidor dentro da Câmara de Niterói

Uma confusão dentro da Câmara Municipal de Niterói terminou na delegacia nesta segunda-feira (27). Segundo relatos, o vereador Eduardo Paiva (PL) teria agredido com um soco um funcionário da Prefeitura de Niterói durante uma discussão nos corredores da Casa.

De acordo com a Polícia Civil, a vítima, Carlos Magno Oliveira de Faria, foi encaminhada para exame de corpo de delito, e o caso é investigado pela 76ª DP (Centro de Niterói). Vídeo abaixo.

Discussão antiga teria motivado o confronto

De acordo com testemunhas, o desentendimento entre o vereador e o servidor não teria começado hoje. Os dois já teriam trocado empurrões, depois que o funcionário teria impedido o parlamentar de entregar ofícios diretamente ao prefeito Rodrigo Neves (PDT).

Nesta segunda-feira, o servidor estaria na sala de outro vereador quando teria sido chamado ao corredor por Eduardo Paiva — e, segundo relatos, foi agredido fisicamente.

Prefeitura e Câmara anunciam apurações

A Prefeitura de Niterói confirmou que o funcionário foi levado à delegacia e informou que o caso será apurado internamente.

Por sua vez, a Câmara Municipal informou que a Mesa Diretora se reuniu para tratar do episódio e decidiu encaminhar o caso à Comissão de Ética, garantindo o direito à ampla defesa e ao contraditório do parlamentar.

O vereador Eduardo Paiva se defendeu nas redes sociais afirmando que em momento algum agrediu alguém e nega as acusações. Sobre o caso ele diz que jamais tomaria uma atitude dessa e diz ser vítima de perseguição.

Polícia investiga as circunstâncias da agressão

A Polícia Civil informou que a 76ª DP conduz a investigação e que testemunhas estão sendo ouvidas. Além disso, as imagens das câmeras de segurança da Câmara de Niterói foram solicitadas para análise. Segundo a corporação, o objetivo é esclarecer se houve agressão física e em que contexto o episódio ocorreu.

Repercussão política e institucional

O caso gera forte repercussão política nos bastidores da Câmara. Parlamentares de diferentes partidos classificaram o episódio como “grave” e defenderam que o caso seja apurado com rigor, ressaltando a importância de respeito e civilidade na casa do povo.