Polícia

Rio de Janeiro entrega traje antibomba de ponta à Core; veja o que muda

RJ recebe traje antibomba canadense com comunicação remota e proteção contra fragmentação e ondas de choque. Custa R$ 500 mil e dura 10 anos.

Foto: Philippe Lima
Foto: Philippe Lima

O Rio de Janeiro reforçou a proteção do seu Esquadrão Antibomba. O governo entregou um novo traje de última geração à Polícia Civil, elevando a segurança e a eficiência em ocorrências com explosivos. Para a população, isso significa operações mais rápidas e áreas urbanas com menos risco.

Entrega oficial: novo traje para o Esquadrão Antibomba da Core

Na quinta-feira (28/08), o governador Cláudio Castro entregou o novo traje que será usado pelo Esquadrão Antibomba da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) da Polícia Civil, em evento na Cidade da Polícia.

“Foi uma semana muito importante para a Polícia Civil do Rio […] Os equipamentos representam mais proteção à vida dos agentes que estão na linha de frente”, afirmou.

Tecnologia e proteção: traje canadense com comunicação remota

Produzido no Canadá, o equipamento é considerado o mais moderno do mercado. Ele oferece:

  • Maior mobilidade e proteção;
  • Resistência à fragmentação, às ondas de choque e a altas temperaturas;
  • Sistema de comunicação remota para contato em tempo real entre o agente e a equipe de apoio;
  • Vida útil de 10 anos.

“Nova Polícia Civil”: investimentos e estrutura

Segundo o secretário estadual de Polícia Civil, delegado Felipe Cury, a corporação vive um bom momento, com investimentos, chegada de novos policiais, aquisição de tecnologia de ponta e inaugurações de delegacias estratégicas.

“Esse equipamento […] aumenta a segurança e mobilidade do operador, além de favorecer sua comunicação”, destacou.

Investimento: R$ 500 mil via verba parlamentar de Flávio Bolsonaro

O equipamento, que custou cerca de R$ 500 mil, foi adquirido por meio de verba parlamentar do senador Flávio Bolsonaro. Para o senador, a aproximação entre Senado Federal e governo estadual é essencial para ouvir a polícia e definir prioridades na compra de equipamentos.

Demanda intensa: até 2 mil acionamentos por ano

Dados da Core, citados pelo secretário, indicam que o Esquadrão Antibomba é acionado cerca de duas mil vezes por ano — uma média de seis a sete vezes por dia em ações envolvendo artefatos explosivos. Em alguns chamados, os agentes precisam descartar mais de um artefato.