
O Rio de Janeiro reforçou a proteção do seu Esquadrão Antibomba. O governo entregou um novo traje de última geração à Polícia Civil, elevando a segurança e a eficiência em ocorrências com explosivos. Para a população, isso significa operações mais rápidas e áreas urbanas com menos risco.
Entrega oficial: novo traje para o Esquadrão Antibomba da Core
Na quinta-feira (28/08), o governador Cláudio Castro entregou o novo traje que será usado pelo Esquadrão Antibomba da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) da Polícia Civil, em evento na Cidade da Polícia.
“Foi uma semana muito importante para a Polícia Civil do Rio […] Os equipamentos representam mais proteção à vida dos agentes que estão na linha de frente”, afirmou.
Tecnologia e proteção: traje canadense com comunicação remota
Produzido no Canadá, o equipamento é considerado o mais moderno do mercado. Ele oferece:
- Maior mobilidade e proteção;
- Resistência à fragmentação, às ondas de choque e a altas temperaturas;
- Sistema de comunicação remota para contato em tempo real entre o agente e a equipe de apoio;
- Vida útil de 10 anos.
“Nova Polícia Civil”: investimentos e estrutura
Segundo o secretário estadual de Polícia Civil, delegado Felipe Cury, a corporação vive um bom momento, com investimentos, chegada de novos policiais, aquisição de tecnologia de ponta e inaugurações de delegacias estratégicas.
“Esse equipamento […] aumenta a segurança e mobilidade do operador, além de favorecer sua comunicação”, destacou.
Investimento: R$ 500 mil via verba parlamentar de Flávio Bolsonaro
O equipamento, que custou cerca de R$ 500 mil, foi adquirido por meio de verba parlamentar do senador Flávio Bolsonaro. Para o senador, a aproximação entre Senado Federal e governo estadual é essencial para ouvir a polícia e definir prioridades na compra de equipamentos.
Demanda intensa: até 2 mil acionamentos por ano
Dados da Core, citados pelo secretário, indicam que o Esquadrão Antibomba é acionado cerca de duas mil vezes por ano — uma média de seis a sete vezes por dia em ações envolvendo artefatos explosivos. Em alguns chamados, os agentes precisam descartar mais de um artefato.