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Polícia Federal investiga ameaça terrorista na UFF

UFF | Divulgação
UFF | Divulgação

A Polícia Federal (PF) está investigando uma ameaça de massacre e atentado terrorista contra estudantes e servidores da Universidade Federal Fluminense (UFF), em Niterói, que foi enviada por e-mail nesta segunda-feira (25). O criminoso enviou um e-mail para a universidade dizendo que a UFF iria “virar um mar de sangue” e disse “vou limpar essa universidade de um lixo contagioso, gays, travecos, vadias estupráveis, comunistas e esquerdistas”. O e-mail enviado pelo criminoso, que ainda não foi identificado, segue na íntegra abaixo.

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O reitor Antonio Claudio Lucas da Nóbrega enviou um ofício à Polícia Federal, buscando auxílio para a investigação e segurança dos servidores e usuários. Além disso, ele informou ter entrado em contato com a Delegacia de Direitos Humanos para tratar dos ataques.

A universidade divulgou uma nota sobre as ameaças: “A Universidade Federal Fluminense esclarece que está ciente do e-mail recebido por alguns servidores, na manhã de segunda-feira, dia 25 de setembro, com ameaças de ataque à Instituição. No intuito de elucidar o caso, a administração central seguiu imediatamente as orientações e protocolo do Ministério da Justiça ao acionar os órgãos competentes, e reforçou o esquema de vigilância e segurança em seus campi. Seguindo as recomendações da portaria 351/2023, que dispõe sobre medidas de prevenção à disseminação de conteúdos prejudiciais ou danosos, pedimos que a comunidade interna evite o compartilhamento de mensagens que possam gerar pânico. Em caso de atitudes ou ações suspeitas nas unidades acadêmicas e administrativas, orientamos que a comunidade acadêmica entre em contato imediatamente com o setor de segurança da universidade. A UFF repudia veementemente qualquer tipo de ataque, seja por cor, orientação sexual ou gênero, e aguarda a apuração do caso pelas autoridades responsáveis. As aulas e os serviços da universidade permanecem normais.”

Na manhã desta terça-feira (26), os câmpus da universidade estavam esvaziados por conta do medo e da insegurança com relação ao caso.