A Polícia Civil está investigando a morte de Carlos Eduardo Oliveira da Silva, de 32 anos, atropelado na Estrada Francisco da Cruz Nunes, em Niterói, na madrugada de domingo (13). O motorista responsável pelo atropelamento, Jhonatan Santos Fonseca, se apresentou na 79ª DP (Jurujuba) três dias após o acidente, alegando ter fugido por medo de ser linchado. Ele prestou depoimento e foi liberado.
O acidente
Imagens de câmeras de segurança mostram o momento em que Carlos Eduardo, pedreiro, estava conversando com uma mulher em frente à sua casa, por volta das 3h45 de domingo. Ao atravessar a via para entrar em seu carro, ele foi atingido por um veículo que transitava em alta velocidade. Carlos morreu no local.
Protestos e revolta
A família e amigos da vítima estão indignados com a atitude do motorista, acusando-o de não prestar socorro. Na última terça-feira (16), manifestantes protestaram no local do acidente, exigindo justiça.
Defesa do motorista
O advogado de Jhonatan, Douglas Assis, afirmou que seu cliente se apresentou voluntariamente na delegacia, fornecendo a placa do veículo envolvido. “Ele está consternado com o ocorrido e se comprometeu a colaborar com a investigação sempre que necessário”, disse a defesa.
Jhonatan justificou que fugiu do local por medo de represálias, após ouvir gritos de pessoas dizendo: “Pega ele, pega ele”. “Ele temeu por sua vida e, por isso, deixou o local”, explicou seu advogado.
Sepultamento
O corpo de Carlos Eduardo foi sepultado na última terça-feira (15), no Cemitério do Maruí, em Niterói. A polícia segue investigando o caso e busca esclarecer todas as circunstâncias do acidente.