Uma pizzaria no bairro Engenhoca, em Niterói, foi interditada e o proprietário preso em flagrante nesta quarta-feira (18), após uma fiscalização constatar graves irregularidades sanitárias e ligações clandestinas de água e energia elétrica.
A operação foi realizada por agentes da 78ª DP (Fonseca) em conjunto com o Gabinete de Gestão Integrada (GGIM), a Guarda Municipal e a Vigilância Sanitária.
Denúncias sobre alimentos estragados levaram à operação
Segundo a Polícia Civil, a equipe foi até a Pizzaria Saboreto, localizada na Travessa Capitão Alfredo Cruz, após receber denúncias de consumidores relatando má conservação de alimentos. O estabelecimento funciona exclusivamente em sistema delivery durante a noite.
Durante a inspeção, os fiscais encontraram uma série de irregularidades sanitárias:
- Armazenamento inadequado de alimentos
- Falta de identificação de validade nos produtos, muitos com aparência deteriorada
- Equipamentos fora dos padrões sanitários
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Além disso, foi constatado que o proprietário vendia gelo em via pública, sem qualquer controle de higiene e sem autorização da Vigilância Sanitária de Niterói.
Proprietário usava ligações clandestinas e atuava como MEI irregular
Outro problema grave foi identificado na parte estrutural: a pizzaria operava com ligações clandestinas de energia elétrica e água. O responsável pelo local, identificado como Héctor, também apresentava irregularidades na documentação comercial — ele estava registrado como Microempreendedor Individual (MEI), porém sem a devida autorização da Prefeitura de Niterói para exercer a atividade.
Prisão em flagrante e interdição do estabelecimento
O dono da pizzaria foi autuado em flagrante por furto de serviços públicos e crimes contra as relações de consumo. O local foi imediatamente interditado, e só poderá reabrir após a completa regularização das pendências sanitárias e legais, incluindo:
- Licenciamento municipal
- Adequação das instalações
- Correção do armazenamento de produtos
- Restabelecimento regular de água e energia elétrica
A ação integrada foi motivada por denúncias de clientes e visa proteger a população contra riscos à saúde pública e o consumo de alimentos impróprios.