Nesta quinta-feira (24), a Polícia Federal (PF) prendeu dois homens e apreendeu R$ 500 mil em espécie dentro de um veículo estacionado em Icaraí, na Zona Sul de Niterói, Região Metropolitana do Rio de Janeiro. A operação ocorre dias antes do segundo turno das eleições municipais, marcado para o próximo domingo (27).
Investigações sobre corrupção eleitoral e lavagem de dinheiro
A PF não divulgou os nomes dos presos, que foram levados para a Superintendência Regional da PF no Rio de Janeiro, onde as investigações continuarão. A operação investiga possíveis crimes de corrupção eleitoral, lavagem de dinheiro e organização criminosa.
Arma e material de campanha de Carlos Jordy encontrados
Além do dinheiro, os agentes federais encontraram um revólver calibre 38 com cinco munições, resultando em uma acusação de porte ilegal de arma de fogo. Também foram encontrados santinhos da campanha do candidato Carlos Jordy (PL). Em resposta, Jordy afirmou ao portal Metrópoles que está sendo “vítima de armação.”
Operação da PF no combate à corrupção eleitoral
A apreensão faz parte de uma série de operações da Polícia Federal contra a corrupção eleitoral em 2024, que já resultaram na recuperação de mais de R$ 4,5 milhões em dinheiro. O valor apreendido nesta ação estava dentro de uma mochila, em um veículo que seria de uso exclusivo do Departamento de Estradas e Rodagens do Rio de Janeiro (DER-RJ).
Em nota, o DER-RJ negou que o carro pertença ao órgão e afirmou que um representante foi à sede da PF para esclarecer o caso.
Ação conjunta de diversas delegacias da PF
A operação foi conduzida pelo Grupo de Combate aos Crimes Eleitorais da PF (GET), com o apoio das equipes da Delegacia de Repressão a Drogas (DRE) e da Delegacia de Direitos Humanos e Defesa Institucional (DELINST).
O dinheiro apreendido foi levado para a Superintendência da PF, localizada na Praça Mauá, no Centro do Rio de Janeiro.
O que diz Carlos Jordy
Nota na íntegra: “Recebo com surpresa o fato da PF ter feito uma nota e apresentado todo material aprendido em seu site oficial, para em algumas horas, terem surgido 13 panfletos molhados e amassados com meu nome, fotografado sobre uma mesa. Saliento ainda que os vídeos feitos por transeuntes e circulando pela internet, mostram o interior do veículo sem qualquer panfleto. Outro fato estranho, segue sendo a PF não ter ainda apresentado os nomes dos presos, para que possamos averiguar a quem são ligados de fato. Nossa campanha repudia qualquer tentativa de ligação entre o ocorrido e, desde o primeiro turno fazemos uma campanha limpa, levando propostas e soluções ao cidadão. Rodrigo Neves está desesperado e usando influência para armar e permanecer no poder”.