Niterói - Uma operação policial realizada na manhã desta sexta-feira (11) resultou na apreensão de milhares de produtos eletrônicos falsificados no Centro de Niterói. A ação foi coordenada pela Delegacia de Repressão aos Crimes Contra a Propriedade Imaterial (DRCPIM), que identificou diversas lojas comercializando acessórios com marcas falsificadas, principalmente com o logotipo da Apple. Duas pessoas foram presas.
Entre os itens recolhidos estavam capas de celular, fones de ouvido e carregadores piratas, todos vendidos como se fossem originais. De acordo com a Polícia Civil, os produtos não possuíam certificação de qualidade e podem oferecer sérios riscos aos consumidores, como superaquecimento e curto-circuitos.
“Durante a ação, foram realizadas fiscalizações em diversos estabelecimentos comerciais, onde foram apreendidas milhares de capas de celular e acessórios eletrônicos falsificados, entre eles carregadores e fones de ouvido de uma marca de alto padrão do mercado.” informou a Polícia Civil.
Durante a operação, dois comerciantes foram detidos e conduzidos à delegacia para prestar esclarecimentos. Eles irão responder por infração ao Artigo 190 da Lei de Propriedade Industrial (Lei 9.279/96), que trata da venda ilegal de produtos com marcas registradas sem autorização.
“Segundo os agentes, os produtos apreendidos eram, na verdade, réplicas de baixa qualidade, sem garantia de procedência e não atendiam aos requisitos técnicos e de segurança exigidos pela legislação brasileira. Na ação, os responsáveis pelos estabelecimentos foram encaminhados à delegacia e responderão pelo crime contra a propriedade industrial.” completou.
As equipes vistoriaram diversos estabelecimentos na região central e recolheram os materiais falsificados expostos em prateleiras e vitrines. Uma operação semelhante foi realizada nesta semana em lojas do centro do Rio de Janeiro, como parte de uma força-tarefa estadual contra a falsificação de marcas.
A Polícia Civil reforça que as investigações continuam, agora com foco em identificar os fornecedores e distribuidores desses produtos. A corporação também orienta a população a denunciar a venda de produtos falsificados por meio dos canais oficiais de atendimento da Polícia Civil.