Polícia

Médico investigado por morte em Niterói é encontrado em Teresópolis

Médico investigado por morte em Niterói foi preso em Teresópolis. Entenda os detalhes da investigação e a busca por justiça.

O médico foi localizado na cidade de Teresópolis, na Região Serrana do Rio de Janeiro. Divulgação
O médico foi localizado na cidade de Teresópolis, na Região Serrana do Rio de Janeiro. Divulgação

Policiais civis da 78ª DP (Fonseca) prenderam, nesta sexta-feira (23/05), o médico e ex-vereador de São Gonçalo, Armando Marins, investigado pela morte da paciente Priscilla dos Santos Nascimento, de 42 anos, moradora de Niterói.

O médico foi localizado na cidade de Teresópolis, na Região Serrana do Rio de Janeiro. A prisão ocorreu após ele descumprir medidas judiciais, como a reabertura do estabelecimento e contato com funcionários, ações que estavam proibidas pela Justiça.

Mandados de prisão e busca cumpridos

Além do mandado de prisão contra o médico, os agentes também cumpriram mandados de busca e apreensão em dois endereços ligados a ele. A Justiça também decretou a prisão do gerente da clínica, que até o momento está foragido e é procurado pela Polícia Civil.

Na clínica, que havia sido reaberta de forma irregular, os policiais encontraram novamente medicamentos vencidos, configurando mais uma vez um grave risco sanitário.

Entenda o caso

As investigações começaram após a morte da paciente Priscilla dos Santos, que faleceu logo depois de um procedimento estético para tratamento de varizes. Segundo a Polícia Civil, há fortes indícios de que o procedimento foi realizado com medicamentos vencidos e possivelmente violados, o que teria provocado uma infecção generalizada, levando a vítima à morte.

Histórico de irregularidades

No dia 15 de maio, a primeira operação já havia sido deflagrada contra os investigados, que foram autuados em flagrante por vender, armazenar ou expor à venda produtos impróprios para consumo, incluindo medicamentos vencidos.

Polícia apura possível fraude em prontuários

Além da investigação pela morte da paciente, a 78ª DP também apura se o médico e o gerente tentaram fraudar prontuários médicos, na tentativa de enganar as autoridades e dificultar o andamento das investigações.