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Médica da Marinha morta em hospital: suspeito de disparar é preso

A Polícia Civil prendeu o autor dos disparos que resultaram na morte da médica da Marinha, Gisele Mendes de Souza e Mello.

Divulgação/Polícia Civil
Divulgação/Polícia Civil

A Polícia Civil do Rio de Janeiro prendeu, nesta segunda-feira (16), Emerson Edgleises da Conceição Silveira, acusado de envolvimento na morte da médica e capitão de mar e guerra da Marinha, Gisele Mendes de Souza e Mello, de 55 anos.

Tiro fatal partiu de traficantes do Morro do Gambá durante operação policial

O crime aconteceu no dia 10 de dezembro de 2023, quando Gisele participava de uma cerimônia no Hospital Naval Marcílio Dias, na Zona Norte do Rio. Durante uma operação do Comando da Coordenadoria de Polícia Pacificadora (UPP) no Conjunto de Favelas do Lins, traficantes abriram fogo contra policiais militares e dispararam também em direção ao hospital.

Capitão da Marinha não resistiu após ser atingida na cabeça

Segundo a perícia, dois disparos atingiram a parede do Centro de Saúde da Marinha, onde Gisele atuava como superintendente de Saúde. Um dos tiros acabou atingindo a médica na cabeça. Ela chegou a ser socorrida no próprio hospital e passou por uma cirurgia de emergência, mas não resistiu aos ferimentos.

Prisão ocorreu na Zona Norte, após monitoramento

Agentes da delegacia da Barra da Tijuca (16ª DP) localizaram o suspeito no momento em que ele deixava a casa da namorada no bairro de Pilares, também na Zona Norte. Segundo os investigadores, ele se preparava para seguir até a Comunidade do Gambá, onde teria envolvimento com uma facção criminosa que domina a região.

Ataque teria sido para distrair PMs

Durante a operação policial no Morro do Gambá, traficantes abriram fogo de cima de uma laje, segundo as investigações, com o intuito de desviar a atenção da polícia militar. Foi nesse momento que os tiros atingiram a unidade de saúde da Marinha.

A prisão de Emerson representa um avanço nas investigações sobre o caso que chocou a comunidade militar e civil do Rio de Janeiro. O inquérito segue em andamento para responsabilizar todos os envolvidos no crime.