Clinica-de-estetica-clandestina
Foto: Divulgação

Uma denúncia levou uma força-tarefa a Itaipu, em Niterói, e terminou com uma prisão em flagrante e a interdição de uma clínica de estética clandestina. O caso acende um alerta sobre os riscos de procedimentos irregulares, sobretudo quando envolvem bronzeamento artificial proibido.

Operação integrada interdita clínica de estética clandestina em Itaipu

Uma mulher foi presa em flagrante na tarde desta terça-feira (16) durante uma ação conjunta da Polícia Civil (por meio da 81ª DP (Itaipu)), da Vigilância Sanitária Municipal e da Guarda Civil Municipal de Niterói. A operação culminou na interdição de uma clínica de estética clandestina no bairro de Itaipu, na Região Oceânica do município.

A diligência começou após denúncia de funcionamento irregular

A diligência ocorreu em um imóvel localizado na Rua Nicarágua, nº 81, após denúncia de funcionamento irregular de clínica de estética. No local, as equipes constataram a prestação clandestina de serviço de bronzeamento artificial, atividade proibida pela legislação sanitária vigente.

Bronzeamento artificial foi flagrado durante atendimento

Segundo o registro da ação, a responsável pelo estabelecimento foi flagrada no momento em que realizava o procedimento em uma cliente. Dessa forma, foi determinada a imediata interrupção da atividade, o que foi prontamente acatado.

O que a fiscalização encontrou no local

Durante a fiscalização, foram identificadas irregularidades que, além disso, indicaram risco direto à saúde:

Produtos cosméticos vencidos e equipamento em funcionamento

  • Produtos cosméticos fora do prazo de validade;
  • Máquina de bronzeamento artificial em pleno funcionamento;
  • Equipamento com lâmpadas de radiação ultravioleta (UV), expressamente proibidas no Brasil por oferecerem riscos à saúde;
  • Ausência de alvará de funcionamento e de licença sanitária municipal.

Por que o bronzeamento artificial com UV é proibido

No Brasil, a Anvisa proíbe o uso de equipamentos de bronzeamento artificial com finalidade estética baseados em emissão de radiação ultravioleta desde 2009, por meio da RDC nº 56/2009.
Enquanto isso, a própria Anvisa reforça que o uso irregular dessas câmaras está associado a eventos adversos e riscos relevantes à saúde, como queimaduras e aumento do risco de câncer de pele.

Responsável foi levada à 81ª DP (Itaipu) e autuada em flagrante

Após a adoção das medidas administrativas cabíveis pela Vigilância Sanitária, a autora foi conduzida à 81ª DP (Itaipu), onde foi autuada em flagrante.