Reprodução/Redes Sociais
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Rio de Janeiro - A suposta morte de Penélope, conhecida como “Japinha do Comando Vermelho” ou “musa do crime”, viralizou nas redes sociais logo após a megaoperação nos complexos da Penha e do Alemão, no último dia 28 de outubro. Imagens e publicações afirmavam que a criminosa estaria entre os 121 mortos — número que incluiu quatro policiais e 117 suspeitos.

No entanto, a Polícia Civil desmentiu o boato nesta terça-feira (4) e confirmou que nenhum corpo feminino foi encontrado nas áreas onde as ações ocorreram.

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Imagem divulgada era de outro suspeito

Em nota oficial, a corporação esclareceu que a imagem que circulava nas redes era, na verdade, do corpo de Ricardo Aquino dos Santos, de 22 anos, natural da Bahia.

“Contra ele havia dois mandados de prisão ativos e histórico criminal no estado da Bahia”, informou a Polícia Civil.

Japinha do CV e Ricardo Aquino dos Santos | Reprodução/Redes Sociais

Quem é a “Japinha do CV”

Penélope, apelidada de “Japinha” e apelidada nas redes como “musa do crime”, é considerada uma figura de confiança de chefes locais do Comando Vermelho. Segundo a polícia, ela atua na proteção de rotas de fuga, defesa de pontos estratégicos de venda de drogas e tem papel de coordenação logística em ações do grupo criminoso.

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Corpo atribuído à Japinha do CV | Reprodução/Redes Sociais

Nas redes sociais, Penélope ganhou notoriedade ao exibir armas de grosso calibre, usar roupas táticas e posar em cenários que remetem a poder e ostentação, o que ajudou a consolidar sua imagem de “musa” dentro da facção.