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Trabalhador morre a bordo de plataforma em Niterói

Trabalhador morre a bordo de plataforma em Niterói. Sindipetro-NF exige investigação urgente para apurar circunstâncias da morte.

O navio FPSO Niterói da Modec | Foto: Divulgação
O navio FPSO Niterói da Modec | Foto: Divulgação

No sábado, 5 de outubro, o técnico Edson Lopes Almeida faleceu a bordo do FPSO Niterói, operado pela Modec, na Baía de Guanabara. Seu corpo foi encontrado no mesmo dia em que estava previsto para desembarcar, gerando grande comoção entre colegas e familiares.

O Sindipetro-NF, sindicato que representa os petroleiros do Norte Fluminense, manifestou preocupação com o caso e pediu uma investigação urgente para apurar as circunstâncias da morte. “Não é porque foi de causa natural que não deve ser investigado. Já ocorreram outros casos semelhantes pós-pandemia a bordo das unidades. Na visão do sindicato, duas hipóteses precisam ser consideradas: o trabalhador pode estar sendo sobrecarregado a bordo, ou a empresa pode estar colocando pessoas para trabalhar sem condições de saúde adequadas”, afirmou Alexandre Vieira, diretor do Sindipetro-NF.

“Imagine a família esperando o trabalhador desembarcar vivo e o que chega é um corpo. Isso é muito grave”, desabafou Vieira.

O sindicato já solicitou oficialmente à Petrobras que inicie uma investigação sobre os casos de mortes naturais a bordo de plataformas e FPSOs. Para o Sindipetro-NF, é essencial que esses incidentes sejam devidamente apurados, considerando o trabalho intenso e os riscos à saúde enfrentados pelos profissionais do setor.

A entidade lamentou profundamente o ocorrido e se solidarizou com os amigos e familiares de Edson. O Sindipetro-NF continuará acompanhando de perto o caso e cobrando respostas das empresas envolvidas, para garantir que medidas sejam tomadas a fim de proteger a vida e a saúde de todos os trabalhadores do setor.