As equipes do Corpo de Bombeiros seguem há seis horas no trabalho de resgate do maquinista preso às ferragens após o choque de dois trens da Supervia, na estação de São Cristóvão, no centro do Rio de Janeiro, hoje (27), às 6h55. O maquinista esta lúcido e respira com a ajuda de aparelhos.
Neste momento, uma equipe trabalha dentro da composição, afastando as ferragens com desencarceradores hidráulicos, e outra do lado externo, cortando ferragens com auxílio de aparelho de oxiacetileno, uma espécie de maçarico.
Em nota, a SuperVia lamentou o acidente e informou “que já instaurou uma comissão de sindicância que terá 30 dias para apurar as causas da colisão”.
Segundo a concessionária, os dois trens envolvidos no acidente são equipados com o ATP (Automatic Train Protection), equipamento que reforça o sistema de sinalização dos trens e da via. Ou seja, verifica se a velocidade do trem é compatível com a permitida pela sinalização. No momento do acidente, um trem chegava à estação de São Cristóvão, enquanto o outro estava parado na plataforma.
Por causa do acidente, os trens do ramal Deodoro seguem com intervalos irregulares e não estão parando na estação Praça da Bandeira, no sentido Deodoro, e na estação São Cristóvão, no sentido Central do Brasil.
Hospitalizados após choque de trens no Rio têm ferimentos leves
As oito pessoas que foram hospitalizadas após a colisão entre dois trens no Rio de Janeiro, às 6h55 da manhã de hoje (27), tiveram ferimentos leves e estão estáveis, segundo informou a Secretaria Municipal de Saúde.
Sete dos oito feridos foram encaminhados para o Hospital Municipal Souza Aguiar, no centro, e um foi para o Hospital Salgado Filho, no Méier.
O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, afirmou que a Secretaria Estadual de Transporte também vai investigar o ocorrido.
Ebc
Foto: Tânia Regô/AgenciaBrasil