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O lado bizarro da medicina antiga que você precisa conhecer

O lado bizarro da medicina antiga que você precisa conhecer
Algumas práticas médicas da antiguidade são hoje consideradas absurdas. | Créditos: depositphotos.com / JanPietruszka

Ao longo da história, a medicina passou por períodos marcados por práticas surpreendentes e, muitas vezes, questionáveis. Até a chegada dos avanços científicos modernos, antigas civilizações recorreram a métodos peculiares para tratar enfermidades.

Esses procedimentos revelam como a busca por cura esteve frequentemente ligada a ideias que, hoje, podem parecer absurdas ou até mesmo perigosas.

Quais eram os tratamentos mais estranhos da medicina antiga?

Dentre os métodos curiosos, alguns ganharam destaques e causam bastante estranhamento nos dias de hoje.

  • Sangria: Remoção de parte do sangue do paciente para “equilibrar os humores” do corpo, acreditando ser eficaz contra diversas doenças. Porém, a prática frequentemente prejudicava a pessoa doente.
  • Inalação de fumaça de tabaco: Utilizada para tratar problemas respiratórios, o método consistia em insuflar fumaça no corpo do paciente, inclusive pelo reto. Acreditava-se que a fumaça limpava as vias aéreas e revitalizava vítimas de afogamento ou inconsciência.
  • Uso de esterco em feridas: Neste método, o esterco era aplicado sobre cortes ou feridas para acelerar a cicatrização. Com isso, havia o risco de infecções graves pela presença de inúmeras bactérias.
  • Trepanação: Envolvia perfurar o crânio, geralmente com ferramentas rudimentares, em uma tentativa de tratar dores de cabeça intensas, epilepsia ou “expulsar maus espíritos”. Curiosamente, o procedimento ainda é realizado na medicina moderna. Obviamente, hoje ele é feito de modo seguro e com outras finalidades.
  • Poções à base de substâncias tóxicas: Muitas receitas incluíam metais pesados como chumbo e mercúrio, ou plantas venenosas como meimendro e beladona, associando suas propriedades a efeitos curativos.
  • Consumo de múmia triturada: Foi popular na Europa devido à crença de que o resultado dos corpos após o processo de embalsamamento teria propriedades curativas e revitalizantes. Inicialmente eram usadas múmias egípcias genuínas. Depois, o pó começou a ser falsificado, já que a matéria-prima passou a ficar escassa.
O lado bizarro da medicina antiga que você precisa conhecer
As ferramentas usadas antigamente eram rústicas e até perigosas. | Créditos: depositphotos.com / tony4urban

Por que certas ideias ganhavam força na medicina do passado?

Essas soluções improváveis surgiram por falta de diagnóstico eficaz e pelo peso das tradições. Sem exames laboratoriais, os tratamentos se baseavam em suposições culturais, símbolos e rituais que misturavam fé e ingredientes estranhos.

A medicina antiga, encontrada em relatos de todo o mundo, tentava aliviar sintomas sem entender as causas. Com o tempo, a ciência revolucionou a saúde, substituindo essas práticas e reforçando a importância da pesquisa para a evolução da científica.