Um novo protesto dos moradores do Fonseca, na Zona Norte de Niterói, contra a Enel, causou transtornos na Alameda São Boaventura, no sentido Rio, nesta tarde de terça-feira (21).
Os manifestantes decidiram atear fogo em objetos no meio da via, chamando a atenção para a falta de luz na região. Os bombeiros do quartel de Niterói foram acionados às 12h02 para controlar o fogo em via pública, que já foi controlado. O trânsito já foi liberado na região.
O trânsito ficou intenso desde a RJ-104 e a manifestação ocorreu próximo ao Supermarket. Os moradores relatam que já estão sem energia há mais de 64 horas desde o último sábado (18). Para auxiliar no trânsito, operadores da Nittrans estão presentes no local, e a Polícia Militar realiza o patrulhamento.
O que diz a Enel
“A Enel Distribuição Rio se solidariza com cada um de seus clientes que ficaram sem energia nos últimos dias. A empresa informa que 98% dos clientes afetados pela tempestade registrada na noite de sábado (18/11) na área de concessão da empresa tiveram o serviço normalizado. O evento climático, com chuva, fortes rajadas de vento e descargas atmosféricas, causou danos severos à rede elétrica de várias cidades fluminenses, interrompendo o fornecimento de energia. A empresa mobilizou um reforço ainda maior de equipes entre ontem (20) e hoje (21), principalmente nas cidades mais afetadas, como Niterói, São Gonçalo, Maricá e Petrópolis. Ao todo, cerca de 900 equipes estão atuando nas ruas para acelerar o atendimento das ocorrências remanescentes. A Enel também implementou “mesas de cooperação” com as Prefeituras de Niterói, São Gonçalo e Petrópolis em que representantes da distribuidora e das administrações municipais atuam em conjunto em tempo real. A colaboração permite a atuação mais rápida em casos prioritários e o apoio de agentes municipais para ajudar os técnicos a se deslocarem melhor no trânsito e garantir a segurança dos colaboradores da distribuidora. A Enel esclarece que os atendimentos em curso hoje são mais localizados e muitas vezes complexos, porque demandam a reconstrução da rede, exigindo horas de serviço em cada local. Como as emergências estão espalhadas em diferentes pontos específicos, o restabelecimento do serviço ocorre de forma gradativa, apesar de todo o adicional de técnicos atuando nas ruas.” justificou em nota.