São Gonçalo
Foto: Divulgação

A atendente Camila Vidal Pereira Santos, de 32 anos, foi vítima de feminicídio na madrugada do último sábado (25), no bairro Engenho do Roçado, em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio. Ela foi morta por esganadura, supostamente pelo ex-companheiro, com quem teria tido um relacionamento por 13 anos.

O mototaxista de aplicativo Marcos Aurélio Figueiredo Silva, de 35 anos, foi preso em flagrante no mesmo dia pelo crime. A prisão foi realizada por policiais da Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí (DHNSG).

Camila, que havia acabado de concluir a graduação em Administração, era descrita por amigos e familiares nas redes sociais com palavras de pesar e afeto. “Ela era uma boa pessoa”, disse uma pessoa. Outra parente se despediu com tristeza: “Minha sobrinha querida, cheia de vida pela frente”. A comoção também foi expressa por internautas, que enviaram mensagens de apoio à família.

O caso se enquadra na lei do feminicídio, que considera homicídio qualificado contra a mulher por razões da condição de gênero. A violência ocorreu durante ou após o fim do relacionamento, contexto que frequentemente caracteriza esse tipo de crime.

A prisão em flagrante do suspeito assegura sua custódia inicial, e ele deve responder judicialmente pelas acusações. O feminicídio de Camila reforça o alarme sobre a violência doméstica, um problema social que continua a ceifar vidas, destacando a importância de redes de apoio e da eficácia das medidas protetivas.