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Moradores de Niterói tem até hoje para opinar sobre oceanos

Praia de Piratininga | Arquivo
Praia de Piratininga | Arquivo
Cidade está realizando consulta pública com o objetivo de se adequar às propostas da Organização das Nações Unidas (ONU)

Os moradores de Niterói têm até a meia-noite desta sexta-feira (19) para opinar sobre o que pensa dos oceanos e como a cidade pode se adequar e implementar políticas públicas para minimizar os impactos causados pelo próprio ser humano a mares e lagoas. Para isso, a Prefeitura de Niterói está realizando consulta pública com o tema “Percepção do niteroiense sobre a importância do oceano”. A pesquisa está disponível no aplicativo do Colab.

O objetivo da cidade é ampliar as iniciativas e adequar o município de acordo com ações previstas pela Organização das Nações Unidas (ONU), que instituiu a Década da Ciência Oceânica, até 2023. A pesquisa quer saber que tipo de ligação a população tem com o ecossistema marinho e suas expectativas. O objetivo é integrar as ações do poder público para uma Niterói cada vez mais sustentável.

A consulta pública apresenta para a população o argumento de que a ONU lançou a Década do Oceano, em âmbito mundial, como forma de unir esforços dos setores relacionados ao mar para reverter o declínio da saúde nos oceanos e criar melhores condições para um desenvolvimento sustentável do planeta no que se refere às questões ligadas ao mar. Além de responder pelo app gratuito Colab, os interessados podem acessar o link: http://consultas.colab.re/decadadooceano.

A ideia é que os moradores de Niterói se envolvam e opinem sobre os desafios a serem enfrentados para o alcance dos resultados. O objetivo é assegurar valores e serviços que o oceano proporciona aos seres humanos para que a cultura e desenvolvimento sustentável sejam compreendidos. A consulta também pretende identificar e ultrapassar barreiras a mudanças de comportamento necessárias para uma alteração gradual da relação da sociedade com o oceano.

A proposta ainda traz uma reflexão sobre ações prioritárias para a ciência oceânica nacional: inclusão dos aspectos socioambientais; participação social e das comunidades tradicionais nas ações; pesquisas e discussões sobre a zona costeira e o uso de recursos; desenvolvimento de governança participativa e de políticas públicas cientificamente embasadas para o desenvolvimento científico, tecnológico, de inovação, de gestão e conservação dos serviços ecossistêmicos e dos sistemas marinhos, costeiros e oceânicos; promoção da cultura oceânica e da comunicação estratégica com diferentes setores da sociedade para engajamento e mudança de comportamento em prol da sustentabilidade dos oceanos.

A consulta tem objetivos como compreender a percepção do cidadão – com recortes de faixa etária, raça e região onde mora – sobre o impacto do oceano nas vidas das pessoas o impacto das atividades humanas no oceano; além de instigar a população a compreender e valorizar a relação do oceano com o desenvolvimento sustentável; promover a cultura oceânica; e produzir indicadores para avaliar o potencial de mudança da percepção da sociedade em relação aos oceanos.