O Ministério da Saúde está ampliando para 22,9 milhões o número de testes que serão distribuídos para diagnosticar o novo coronavírus (Covid-19) no Brasil. O órgão também definiu o aumento na aplicação dos testes em profissionais de saúde e de segurança, além da verificação dos casos graves e óbitos.
A partir de agora, serão entregues dois tipos diferentes de testes para as redes de saúde do País: aqueles que detectam o vírus na amostra (RT-PCR) e outros que verificam a resposta do organismo ao vírus (teste rápido de sorologia, quando são verificados os anticorpos, na resposta imunológica do corpo ao micro-organismo invasor).
Um novo protocolo também está sendo definido para testar os casos mais leves nos postos de saúde ou unidades volantes. A ideia é utilizar a estratégia para cidades com mais de 500 mil habitantes e pode ser uma ferramenta, por exemplo, para conter surtos, isolando os pacientes infectados pelo Covid-19.
Nos próximos três meses, o Ministério da Saúde irá ampliar a Rede Sentinela de Vigilância de Síndrome Gripal, que monitora a doença no País. A expectativa é que o número de estabelecimentos que fazem a coleta de amostras para vigilância aumente de 168 para 500 unidades em todos os estados. As ações visam garantir resposta adequada à emergência.
Testes
Para identificar o novo coronavírus, são utilizados dois tipos testes: O RT-PCR em tempo real, em que o exame é realizado em laboratório, com uso de equipamentos. E o teste rápido sorológico para detecção de anticorpos (IgM/IgG), que pode ser feito até mesmo nos postos de saúde ou unidades volantes.
O RT-PCR (biologia molecular) identifica o vírus no período em que está agindo no organismo. Desse tipo, são 14,9 milhões de testes. O uso desse método é feito para diagnosticar casos graves internados. Além disso, é utilizado na Rede Sentinela, ou seja, para acompanhar a evolução da doença no Brasil, como os sintomas dos casos mais graves associados ao vírus.
Já o teste de sorologia verifica a resposta do sistema imunológico ao vírus. Desse tipo, serão 8 milhões de testes. Eles serão utilizados entre os profissionais de saúde e segurança para garantir a segurança e proteção deles.
Com informações do Ministério da Saúde
Foto: Isac Nóbrega/PR