A Prefeitura de Niterói, por meio da Niterói Transporte e Trânsito (Nittrans), promoveu mais um Café na Travessia, nesta quinta-feira (14). A edição desta vez foi em comemoração ao Mês da Mulher e aconteceu na esquina da Rua Dr. Paulo César com a Av. Marquês do Paraná. A iniciativa tem como objetivo levar conscientização sobre educação para o trânsito, a utilização das vias compartilhadas entre motoristas, ciclistas e pedestres e segurança viária para a população que está se deslocando pela cidade. Mais de 300 pessoas participaram da atividade.
Para o presidente da Nittrans, Gilson Souza, iniciativas como essas são importantes para que a temática da Segurança Viária possa atingir outros setores da população. “A Nittrans, por meio da Coordenadoria de Educação para o Trânsito, promove semanalmente ações voltadas para a segurança viária, sempre estando em contato com escolas públicas e privadas, instituições e empresas. Contudo, iniciativas como o Café na Travessia conseguem dialogar diretamente com a população, levando para os pedestres conscientização sobre o uso das vias compartilhadas por meio de uma abordagem educativa e da distribuição de materiais informativos”, explicou Gilson.
Nesta edição, a equipe da Coordenadoria de Educação para o Trânsito da Nittrans atuou em parceria com a Coordenadoria de Políticas e Direitos das Mulheres (Codim), a Ecoponte, a Drogaria Venâncio e o Sest/Senat de São Gonçalo. A coordenadora de Educação para o Trânsito, Priscila Rocha, destacou que é sempre importante reforçar que os maiores protegem os menores e todos respeitam o pedestre. “A gente fez essa Edição Mulher em prol da conscientização da importância do respeito da faixa de pedestre, segurança viária e educação para o trânsito. A gente falou sobre a importância de usar o cinto de segurança em todos os assentos do carro, de que é proibido usar o celular e que a bicicleta tem que respeitar a faixa de pedestre e a prioridade no trânsito é sempre o pedestre”, disse a coordenadora.
De acordo com Priscila, as mulheres sofrem tanto preconceito e é imprescindível enfatizar que o lugar de mulher é onde ela quiser. “A gente pode perceber, pelas estatísticas, que a mulher é mais precavida e tem menos autuação comparada ao homem. Também houve um aumento de carteiras de motorista tiradas por mulheres. Educação no trânsito precisa ser constante para que a gente tenha a direção defensiva em todos os lugares, cuidando do outro, respeitando o outro para um trânsito mais harmônico, mais simpático e com mais segurança e menos sinistros”, enfatizou Priscila. Rocha.