Notícias

Energia solar que irriga plantações é a nova aposta sustentável

Agrivoltaics
Agrivoltaics - Créditos: depositphotos.com / snapshotfreddy

Agrivoltaics é uma solução inovadora que combina painéis solares e agricultura, revolucionando o modo como fazendas produzem energia e alimentos. Em 2025, diversas propriedades rurais já integram sistemas fotovoltaicos com métodos automáticos de irrigação, otimizando recursos hídricos e ampliando a produtividade.

Essa integração tecnológica traz mudanças profundas no dia a dia das fazendas, oferecendo ganhos ambientais e econômicos. Conheça abaixo três aspectos centrais abordados neste artigo:

  • Como a união de fazendas solares e agricultura automatizada beneficia produtores rurais
  • Principais vantagens e desafios da irrigação automatizada impulsionada por energia solar
  • Exemplos práticos e perspectivas para a expansão do agrivoltaísmo no campo brasileiro

Como funciona o agrivoltaísmo em fazendas solares?

A tecnologia agrivoltaica permite que painéis solares sejam instalados acima de plantações, criando sombra parcial que reduz o estresse térmico nas plantas e mantém a produção agrícola eficiente. Ao mesmo tempo, os conjuntos fotovoltaicos captam energia solar que é direcionada para sistemas automatizados de irrigação, sensores de umidade do solo e bombas d’água inteligentes.

Essa configuração ajusta automaticamente a quantidade de água fornecida às culturas com base em dados em tempo real, evitando desperdícios e garantindo um manejo mais assertivo dos recursos naturais. O uso simultâneo da área promove, ainda, um duplo aproveitamento do solo e eleva a rentabilidade agrícola.

Agrivoltaics
Agrivoltaics – Créditos: depositphotos.com / TrickHunter – Créditos: depositphotos.com / reisezielinfo

Leia também: Tecnologia XR ajuda empresas a serem mais sustentáveis

Quais benefícios a irrigação automática alimentada por energia solar oferece?

Entre as principais vantagens do agrivoltaísmo, destaca-se a redução dos custos operacionais das fazendas. O uso de energia solar diminui a dependência de combustíveis fósseis e reduz as despesas com energia elétrica tradicional, especialmente em períodos de seca.

Além disso, a irrigação automatizada programada por sensores garante que cada planta receba a quantidade exata de água, melhorando a saúde das culturas e contribuindo para colheitas mais homogêneas. Os benefícios ambientais são evidentes: menos evaporação, maior retenção de umidade do solo e menor impacto sobre recursos hídricos regionais.

  • Otimização do uso da terra com produção simultânea de energia e alimentos
  • Redução na emissão de gases de efeito estufa na cadeia produtiva
  • Melhoria na resiliência das plantações diante de eventos climáticos extremos

Agrivoltaics pode ser implementada em diferentes tipos de cultivos?

A aplicação do agrivoltaics vem crescendo tanto em culturas anuais quanto perenes. Pesquisadores e agricultores observaram ótimos resultados em vegetais como alface, tomate, morango e até em grãos, como milho e feijão, considerando as necessidades específicas de luminosidade e espaçamento.

Cada projeto precisa ser adaptado conforme as características do local, incluindo o ângulo dos painéis, tipo de solo e as culturas escolhidas. Em regiões semiáridas, como o Sertão nordestino, o agrivoltaísmo já permite produção agrícola contínua durante períodos tradicionalmente secos, aproveitando ao máximo a radiação solar disponível.

Atenção: Para pequenos agricultores, o acesso inicial ao investimento pode ser um obstáculo, mas há linhas de crédito e iniciativas públicas facilitando o processo em 2025.

A evolução do agrivoltaísmo aponta para novas soluções sustentáveis

O avanço das fazendas solares aliadas à irrigação automática indica caminhos promissores para o agronegócio brasileiro. Adotar essa integração favorece pequenas, médias e grandes propriedades, aumentando a competitividade e a sustentabilidade do setor agrícola.

  • Agrivoltaics une produção de energia limpa e agricultura, ampliando a eficiência no uso do solo.
  • Sistemas de irrigação automatizados geram economia de água e energia, além de melhores safras.
  • Adaptações regionais fortalecem o campo diante das mudanças climáticas, favorecendo a resiliência alimentar.