
Agrivoltaics é uma solução inovadora que combina painéis solares e agricultura, revolucionando o modo como fazendas produzem energia e alimentos. Em 2025, diversas propriedades rurais já integram sistemas fotovoltaicos com métodos automáticos de irrigação, otimizando recursos hídricos e ampliando a produtividade.
Essa integração tecnológica traz mudanças profundas no dia a dia das fazendas, oferecendo ganhos ambientais e econômicos. Conheça abaixo três aspectos centrais abordados neste artigo:
- Como a união de fazendas solares e agricultura automatizada beneficia produtores rurais
- Principais vantagens e desafios da irrigação automatizada impulsionada por energia solar
- Exemplos práticos e perspectivas para a expansão do agrivoltaísmo no campo brasileiro
Como funciona o agrivoltaísmo em fazendas solares?
A tecnologia agrivoltaica permite que painéis solares sejam instalados acima de plantações, criando sombra parcial que reduz o estresse térmico nas plantas e mantém a produção agrícola eficiente. Ao mesmo tempo, os conjuntos fotovoltaicos captam energia solar que é direcionada para sistemas automatizados de irrigação, sensores de umidade do solo e bombas d’água inteligentes.
Essa configuração ajusta automaticamente a quantidade de água fornecida às culturas com base em dados em tempo real, evitando desperdícios e garantindo um manejo mais assertivo dos recursos naturais. O uso simultâneo da área promove, ainda, um duplo aproveitamento do solo e eleva a rentabilidade agrícola.

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Quais benefícios a irrigação automática alimentada por energia solar oferece?
Entre as principais vantagens do agrivoltaísmo, destaca-se a redução dos custos operacionais das fazendas. O uso de energia solar diminui a dependência de combustíveis fósseis e reduz as despesas com energia elétrica tradicional, especialmente em períodos de seca.
Além disso, a irrigação automatizada programada por sensores garante que cada planta receba a quantidade exata de água, melhorando a saúde das culturas e contribuindo para colheitas mais homogêneas. Os benefícios ambientais são evidentes: menos evaporação, maior retenção de umidade do solo e menor impacto sobre recursos hídricos regionais.
- Otimização do uso da terra com produção simultânea de energia e alimentos
- Redução na emissão de gases de efeito estufa na cadeia produtiva
- Melhoria na resiliência das plantações diante de eventos climáticos extremos
Agrivoltaics pode ser implementada em diferentes tipos de cultivos?
A aplicação do agrivoltaics vem crescendo tanto em culturas anuais quanto perenes. Pesquisadores e agricultores observaram ótimos resultados em vegetais como alface, tomate, morango e até em grãos, como milho e feijão, considerando as necessidades específicas de luminosidade e espaçamento.
Cada projeto precisa ser adaptado conforme as características do local, incluindo o ângulo dos painéis, tipo de solo e as culturas escolhidas. Em regiões semiáridas, como o Sertão nordestino, o agrivoltaísmo já permite produção agrícola contínua durante períodos tradicionalmente secos, aproveitando ao máximo a radiação solar disponível.
Atenção: Para pequenos agricultores, o acesso inicial ao investimento pode ser um obstáculo, mas há linhas de crédito e iniciativas públicas facilitando o processo em 2025.
A evolução do agrivoltaísmo aponta para novas soluções sustentáveis
O avanço das fazendas solares aliadas à irrigação automática indica caminhos promissores para o agronegócio brasileiro. Adotar essa integração favorece pequenas, médias e grandes propriedades, aumentando a competitividade e a sustentabilidade do setor agrícola.
- Agrivoltaics une produção de energia limpa e agricultura, ampliando a eficiência no uso do solo.
- Sistemas de irrigação automatizados geram economia de água e energia, além de melhores safras.
- Adaptações regionais fortalecem o campo diante das mudanças climáticas, favorecendo a resiliência alimentar.