A Prefeitura de Niterói divulgou que iniciará em abril intervenções no calçadão da Praia de Piratininga, após serem concluídas as etapas de elaboração do projeto, que segundo o órgão trará solução definitiva para proteger o local das fortes ressacas que ocasionaram a diminuição da faixa de areia. O investimento da Prefeitura de Niterói nesta iniciativa é da ordem de R$ 4 milhões.
A obra na orla da praia de Piratininga será realizada no trecho entre as ruas Jornalista Umbelino Silva e João Gomes da Silva, totalizando uma extensão de 300 metros. Nesta área, será construído um muro de contenção com a utilização de pilastras hélice, até que seja feita a reposição do estoque de areia da praia.
A coordenadora do Programa Região Oceânica Sustentável (PRO Sustentável), Dionê Castro, explica que a Prefeitura de Niterói, através do PRO Sustentável, realizou os estudos relacionados à dinâmica costeira, com ênfase na solução estrutural para conter os fenômenos que causam a erosão da praia e frequentes eventos de desabamento do calçadão da Praia de Piratininga durante as ressacas.
“Foram estes estudos, já apresentados e discutidos com os cidadãos interessados, que indicaram a reposição do estoque de areia da praia como a melhor solução e embasaram os projetos de engenharia do muro de contenção neste trecho. Em função dos fenômenos de marés e ressacas de forte magnitude que atuam no local, foram identificadas estruturas existentes de contenção em concreto armado junto à orla da praia que se encontram danificadas e rompidas. Com isso, realizamos a licitação para contratação da empresa para elaboração do projeto executivo e execução das obras de recuperação do calçadão”, explica.
O projeto inclui, ainda, o paisagismo nas áreas do calçadão a ser reconstruído, além da construção de mais um posto salva-vidas, que seguirá os moldes dos que já existem na Praia de Piratininga.
“O trabalho de requalificação paisagística tem como objetivo proporcionar aos moradores e frequentadores da Praia de Piratininga um espaço público de lazer e convívio, além de investir na recomposição paisagística com espécies nativas da restinga. Assim, serão criadas áreas de permanência sombreadas, alguns espaços gramados livres, canteiros vegetados e caminhos que interligam essas praças”, conta Dionê.