A Operação Lei Seca deu início na última quarta-feira, dia 22, à Operação Verão. São realizadas blitzes diurnas de fiscalização e conscientização nos principais acessos às praias, áreas de lazer e cachoeiras. As ações serão realizadas em Niterói e toda a Região Metropolitana e interior do estado e vão durar até o fim da estação, em março.
Em 2021, 19.137 casos de alcoolemia foram registrados até hoje. Já em 2020, 3.715 motoristas alcoolizados foram flagrados, apesar de a blitz ter ficado suspensa por quase sete meses devido à pandemia. Em todo o ano de 2019, 13.119 pessoas foram flagradas dirigindo sob efeito de álcool.
Na última edição da Operação Verão, que aconteceu de 21 de dezembro de 2020 a 19 de março deste ano, foram realizadas 682 ações e abordados 19.910 motoristas. Destes, 1.868 apresentavam sinais de embriaguez, o que representa 9,3% do total de abordagens.
“Durante a Operação Verão, vamos reforçar as ações para que a população entenda que misturar bebida alcoólica e direção é perigoso a qualquer hora do dia” explica o coordenador operacional da Operação Lei Seca, major Arthur.
Durante toda estação, as ações educativas nas áreas de lazer e praias também serão intensificadas para alertar a população sobre os riscos de dirigir depois de ingerir bebida alcoólica. As blitzes noturnas continuarão acontecendo normalmente.
“Eu acho muito importante o trabalho da Lei Seca, porque pega pessoas irresponsáveis que podem causar acidentes na rua. Hoje eu fiz o teste do bafômetro e adorei o trabalho deles, foram bem simpáticos. Esta ação é extremamente importante” comentou a estudante de Arquitetura e Urbanismo Isabele Borges, de 18 anos.
Intensificação durante período de festas
A Operação Lei Seca vai intensificar as ações de educação e fiscalização em todo o estado do Rio de Janeiro durante as festas de fim de ano. De 23 de dezembro a 2 de janeiro, estão previstas 85 ações de fiscalização diurnas e noturnas.
Desde a retomada das blitzes de fiscalização, em outubro de 2020, o percentual de motoristas flagrados com sinais de alcoolemia triplicou. Antes da suspensão da fiscalização por conta da pandemia da Covid-19, em março, a média era de 4,5% e atualmente é de 13,5%. Em alguns locais, os casos de alcoolemia chegam a 47% entre os abordados.