O público-alvo da campanha é formado por pessoas a partir de 60 anos, crianças entre seis meses e seis anos de idade (cinco anos, 11 meses e 29 dias), trabalhadores de saúde, professores das redes pública e privada, gestantes, puérperas (até 45 dias após o parto), pessoas privadas de liberdade – o que inclui adolescentes e jovens de 12 a 21 anos em medidas socioeducativas – e funcionários do sistema prisional. Portadores de doenças crônicas não transmissíveis devem levar a prescrição médica especificando o motivo da indicação da vacina.
A funcionária pública aposentada, Maria Cristina Lengruber, de 65 anos, procurou a Policlínica Carlos Antônio da Silva para receber a dose e reafirmou a importância da campanha. “Venho todos os anos e desde que comecei a tomar a vacina nunca mais gripei. A vacina é muito eficiente”, recomenda.
Documentos – Para receber a dose, as pessoas que fazem parte dos grupos-alvo da campanha devem comparecer às unidades de saúde levando carteira de identidade e outros comprovantes, de acordo com os grupos a que pertencem: trabalhadores da Saúde ou da Educação devem apresentar identidade profissional ou crachá; crianças de 6 meses até 5 anos, 11 meses e 29 dias, o cartão de vacinação; pessoas com 60 anos ou mais, a identidade; pessoas com doenças crônicas (a partir de 5 anos de idade), a solicitação médica, com indicação da doença; as puérperas, a certidão de nascimento do bebê ou cartão do pré-natal ou cartão de vacinação do bebê; e as gestantes só precisam declarar que estão grávidas.
A doença – A Influenza, comumente conhecida como gripe, é uma doença viral febril, aguda, geralmente benigna e autolimitada. Frequentemente é caracterizada por início abrupto dos sintomas, que são predominantemente sistêmicos, incluindo febre, calafrios, tremores, dor de cabeça, mialgia e anorexia, assim como sintomas respiratórios com tosse seca, dor de garganta e coriza. A infecção geralmente dura uma semana e com os sintomas sistêmicos persistindo por alguns dias, sendo a febre o mais importante. Os vírus influenza são transmitidos facilmente pelo ar.
Salas de vacina – Policlínicas Dr. Carlos Antônio da Silva – Rua Jansen de Mello s/nº, São Lourenço; Dr. Sérgio Arouca, Praça Vital Brazil s/nº – Santa Rosa; Dr. Guilherme Taylor March – Rua Desembargador Lima Castro, 238, Fonseca; Dr. Francisco da Cruz Nunes – Rua Ver. Armando Ferreira, 30, Largo da Batalha; Assistente Social Maria Aparecida da Costa – Est. Engenho do Mato s/nº, Itaipu; Dr. Renato Silva – Av. João Brasil, s/nº- Engenhoca, Rua Jornalista Sardo Filho, 196, Ilha da Conceição; Av. Carlos Ermelindo Marins s/nº, Jurujuba; Av. Colônia s/nº, Caramujo; Professor Barros Terra – Rua Alcebíades Pinto, s/nº, Cantagalo; e Dr. João da Silva Vizella, Rua Luiz Palmier, 726 – Barreto e Policlínica de Piratininga, Rua Marcolino Gomes Candau, 111.
Unidades Básicas de Saúde (USB) do Centro, Morro do Estado, Santa Bárbara, Engenhoca, Baldeador.
Programa Médico de Família (PMF) e Clínica Comunitária da Família (CCF): Alarico, Atalaia, Bernardino, Cafubá I, Cafuba II, cafuba III, Cantagalo, Caramujo, Colônia, Engenho, Grota I, Grota II, Ititioca, Jonathas Botelho, Jurujuba, Leopoldina, Maceió, Maravista, Marítimos, Maruí, Matapaca, Nova Brasília, Palácio, Preventório I, Preventório II, Souza Soares, Viçoso, Vila Ipiranga, Viradouro, Vital Brasil e CCF Badu, Ilha da Conceição, Teixeira de Freitas e Várzea das Moças, Morro do Céu e Cavalão.
Doenças respiratórias mais frequentes neste período
As doenças respiratórias são mais comuns nessa época do ano. No outono, habitualmente, a temperatura diminui e o tempo fica mais seco. No inverno, o frio e a umidade são os principais vilões, pois favorecem a incidência de gripes e resfriados, além de outras doenças, como bronquite, bronquiolite, sinusite, amigdalite, asma, entre outras.
Reflexo deste cenário é o aumento dos atendimentos no Hospital Pediátrico Getúlio Vargas Filho, o Getulinho, no Fonseca. No mês de abril, houve um aumento de 70% no número de internações, 68% em decorrência de alguma doença respiratória. Essas internações resultaram uma alta de mais de 53% de atendimentos na emergência do Hospital – cerca de 35% dos pacientes são de outros municípios. De janeiro a março, a média diária foi de 180 atendimentos, no mês de abril subiu para mais de 270.