A Comissão de Cultura, Comunicação e Patrimônio Histórico da Câmara Municipal de Niterói, presidida pelo vereador Leonardo Giordano, manifestou profundo pesar pela morte do cineasta Silvio Tendler, ocorrida nesta sexta-feira (5/9), aos 75 anos.
Reconhecido como o maior documentarista do Brasil, Tendler transformou o cinema em ferramenta de reflexão, denúncia e luta democrática, com uma carreira que atravessou quase seis décadas.
Divulgação
Homenagem de Leonardo Giordano
Em declaração, o presidente da Comissão destacou:
“Silvio Tendler foi um dos grandes nomes da cultura brasileira e o maior documentarista do país. Um artista profundamente comprometido com a democracia e a justiça social, que deu voz aos que lutaram por um Brasil mais justo e construiu um patrimônio inestimável para a memória coletiva do nosso povo. Mais do que um cineasta, Silvio foi um ativista que acreditava no poder transformador da arte e mostrou que a cultura é essencial para o fortalecimento do Estado Democrático de Direito. Sua partida deixa uma lacuna imensa, mas sua obra seguirá como referência e inspiração para todos nós.”
O vereador Leonardo Giordano, do PCdoB | Foto: Divulgação
Apelidado de “cineasta dos sonhos interrompidos”, Silvio Tendler deu voz a personagens históricos como Juscelino Kubitschek, João Goulart, Carlos Marighella, Leonel Brizola e Castro Alves. Sua obra reforçou valores de igualdade, cidadania e direitos humanos, mostrando o poder transformador da cultura.
Legado histórico
Ao longo da carreira, Tendler produziu mais de 80 documentários, recebeu cerca de 60 prêmios e reuniu um acervo com 80 mil títulos sobre a história do Brasil e do mundo. Sua contribuição ultrapassa o cinema, fortalecendo a memória histórica e a consciência política do país.
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