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Adoçantes prometem menos calorias mas geram muitas dúvidas

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Adoçantes - Créditos: depositphotos.com / dizajnersab.mail.ru

Adoçantes fazem parte do cotidiano de milhões de pessoas, sendo opção para quem busca alternativas ao açúcar tradicional. Embora prometam menos calorias e ajudam no controle glicêmico, trazem debates sobre segurança e possíveis efeitos colaterais. De novas pesquisas científicas a tabus antigos, diferentes curiosidades cercam esse tema tão presente no dia a dia.

  • Principais tipos de adoçantes e suas diferenças mais relevantes
  • Polêmicas envolvendo saúde, riscos potenciais e mitos comuns
  • Dúvidas sobre consumo, legislação e recomendações atuais

O que diferencia os principais tipos de adoçantes?

Diversos adoçantes estão disponíveis em supermercados no Brasil em 2025. Eles podem ser classificados em duas grandes categorias: naturais, como stevia e xilitol, e artificiais, como aspartame, sucralose e ciclamato. Embora o objetivo seja adoçar alimentos com menos calorias que o açúcar, cada grupo possui características e aplicações diferentes no preparo de receitas ou em alimentos industrializados.

Os adoçantes naturais costumam ser extraídos de plantas e apresentam poder adoçante elevado com menor impacto glicêmico, tornando-os populares entre pessoas com diabetes. Já os adoçantes sintéticos, desenvolvidos em laboratório, são utilizados em pequenas quantidades devido à alta potência de dulçor. Entre eles, a sucralose pode suportar temperaturas elevadas, sendo indicada para uso culinário.

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Adoçantes – Créditos: depositphotos.com / HayDmitriy – Créditos: depositphotos.com / HayDmitriy

Quais polêmicas cercam o uso de adoçantes?

A discussão sobre o consumo de adoçantes envolve questões de saúde pública e dúvidas sobre efeitos a longo prazo. Diversos estudos analisam se há relação entre adoçantes artificiais, ganho de peso, alterações metabólicas ou riscos de câncer. Órgãos como a Anvisa e a OMS monitoram esses aditivos e estabelecem limites de ingestão diária segura, reduzindo potenciais problemas.

Muitos mitos persistem, como o de que todo adoçante causa malefícios ou provoca desequilíbrios hormonais. Pesquisas recentes mostram que, quando consumidos dentro dos limites recomendados, adoçantes aprovados tendem a ser seguros para a maioria das pessoas. Atenção especial é indicada para grupos específicos, como crianças e gestantes. Leia também: Por que algumas pessoas se sentem melhor com fones o tempo todo

  • Dica rápida: Alternar entre adoçantes naturais e sintéticos pode ser uma estratégia inteligente para quem busca variedade nos sabores ou possui restrições alimentares.

Adoçantes fazem mal? Entenda os fatos e recomendações

Muitas pessoas se perguntam se o consumo de adoçantes pode acarretar riscos sérios à saúde. A resposta depende da quantidade ingerida e da situação individual de cada consumidor. As principais entidades reguladoras, incluindo a Anvisa e o Codex Alimentarius, avaliam e liberam apenas substâncias comprovadamente seguras para consumo, respeitando critérios científicos rigorosos.

Recomenda-se atenção ao consumir produtos industrializados, pois muitos já contêm edulcorantes em sua formulação. Gestantes, lactantes e crianças devem utilizar adoçantes sob orientação profissional. Para adultos saudáveis, seguir o limite diário estabelecido diminui qualquer risco associado a esses ingredientes.

  • Atenção: Pessoas com fenilcetonúria, por exemplo, não devem consumir adoçantes à base de aspartame.

Saiba como escolher o adoçante mais adequado

A escolha do adoçante depende de fatores como sabor, uso culinário, presença de restrições alimentares e preferências pessoais. Algumas dicas incluem experimentar pequenas quantidades de diferentes opções e observar possíveis reações do organismo. No preparo de bebidas quentes, stevia e sucralose se destacam pela resistência térmica.

Consumidores atentos costumam ler rótulos para evitar uso exagerado. O acompanhamento de profissionais de saúde pode auxiliar na avaliação da necessidade de substituir o açúcar convencional por adoçantes específicos, principalmente em casos de diabetes ou sobrepeso.

Pontos-chave sobre adoçantes na rotina alimentar

  • Adoçantes naturais e sintéticos possuem diferenças relevantes em sabor, utilização e impacto metabólico.
  • O consumo dentro dos limites recomendados é considerado seguro para a maioria das pessoas adultas.
  • A orientação profissional é fundamental para públicos específicos e para quem deseja substituir o açúcar de forma consciente.