Créditos: depositphotos.com / RuthBlack
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Sempre penso que estou saindo da barriga da mamãe quando faço aniversário. É nosso ano novo pessoal, o meu foi dia 9, ao contrário daquele coletivo que nós comemoramos no mundo todo dia 31.

Fazer aniversário, para quem tem grandes influências dos signos de água, como eu, significa reunir amigos e falar sobre qualquer assunto. Beber cerveja e contar ‘causos’. É evitar tristeza ou, como diria Vinícius de Moraes, ver alguma beleza na tristeza. Dessa vez, eu reuni uma nata seleta de amigos da vida pessoal e do jornalismo fluminense em um famoso ‘mesão’. Tinha convidados de 10 meses de idade e outro de 75 anos. Imaginem as histórias que falamos, as interações entre os amigos, e as cores e sabores deste encontro?

Apesar de nossos desafios diários (que são muitos e, normalmente, exigem de nós bastante energia), precisamos nos embriagar de comemorações por mais um ano vivido, sobrevivência conquistada, ideias nascidas e celebrar a história de quem se foi. Perdi amigos importantes, a vida não é um mar de rosas. Mas é bonita, precisa ser sentida de forma artística, lúdica, analógica e verdadeira.

A cada aniversário a gente acha que vai cair menos do cavalo, que vai ficar mais maduro e esperto, mas logo descobre que o mundo é lotado de babacas, aproveitadores, golpistas e perseguidores. Todo novo ano de vida a gente espera que o Brasil não seja mais o país do futuro que não chega nunca. A cada ano a gente pensa que os EUA vão ser mais humanos nas relações diplomáticas, o que nunca acontece. A gente espera ganhar mais, achar um novo amor, evoluir na vida, enfim. Somos movidos por sonhos, que não são nada se não surgirem acompanhados de ações.

O ensinamento que fica é: aproveitar cada dia. Pode parecer chover no molhado, mas não há nada mais simbólico do que o Carpe Diem.

Um beijo e um abraço aos queridos leitores e até a próxima coluna.

Leonardo Rivera

Atuante no jornalismo fluminense desde a adolescência, Leonardo Rivera teve passagens por jornais de sua cidade, Niterói – como os saudosos LIG e Opinião, além do diário A Tribuna. Tornou-se diretor artístico da área musical no final dos anos 90, tendo trabalhado na Universal Music com grandes nomes da nossa música, e em seguida criou um selo para novos talentos. Também se tornou escritor, ao lançar a biografia sobre Seu Jorge (2015) e participar da equipe da autobiografia de Luiz Fernando Guimarães (2022). Segue dirigindo o selo musical, colaborando com biografias e veículos de comunicação.

Atuante no jornalismo fluminense desde a adolescência, Leonardo Rivera teve passagens por jornais de sua cidade, Niterói – como os saudosos LIG e Opinião, além do diário A Tribuna. Tornou-se diretor artístico da área musical no final dos anos 90, tendo trabalhado na Universal Music com grandes nomes da nossa música, e em seguida criou um selo para novos talentos. Também se tornou escritor, ao lançar a biografia sobre Seu Jorge (2015) e participar da equipe da autobiografia de Luiz Fernando Guimarães (2022). Segue dirigindo o selo musical, colaborando com biografias e veículos de comunicação.