Junto com essa facilidade, também cresceram os casos de produtos eletrônicos falsificados - Créditos: depositphotos.com / nednapa
Junto com essa facilidade, também cresceram os casos de produtos eletrônicos falsificados - Créditos: depositphotos.com / nednapa

A compra de eletrônicos já se tornou rotina para grande parte da população, seja pela internet ou em lojas físicas. Junto com essa facilidade, também cresceram os casos de produtos eletrônicos falsificados, que imitam marcas conhecidas, mas não entregam a mesma qualidade ou segurança.

Como identificar produtos eletrônicos falsificados logo de início

O primeiro passo para fugir dos golpes é observar sinais básicos de autenticidade. Em geral, um produto eletrónico original apresenta embalagem bem acabada, com informações claras em português, número de série, selo de certificação e manual completo.

Embalagens amassadas, cores diferentes das usadas pela marca e erros de ortografia costumam indicar mercadorias piratas. Em caso de dúvida, compare o produto com fotos do site oficial, verificando posição do logotipo, tipo de acabamento, peso e formato dos conectores.

Embalagens amassadas, cores diferentes das usadas pela marca e erros de ortografia – Créditos: depositphotos.com / leungchopan

Como verificar a autenticidade por número de série e IMEI

Em muitos equipamentos, como smartphones, tablets ou notebooks, é possível verificar a autenticidade pelo número de série ou IMEI. Diversas fabricantes disponibilizam em seus sites um campo específico para consulta, o que ajuda a confirmar se aquele código realmente corresponde ao modelo vendido.

Essa checagem simples auxilia a evitar golpes com produtos eletrônicos falsificados em anúncios de segunda mão ou em marketplaces. Sempre que possível, registre prints da consulta, anote protocolos de atendimento e só conclua o pagamento depois de confirmar a procedência do aparelho com o suporte oficial.

Como evitar golpes com produtos eletrônicos falsificados na internet

No ambiente online, a atenção deve ser redobrada, pois golpistas utilizam anúncios patrocinados, perfis falsos em redes sociais e páginas que imitam sites de grandes varejistas. Antes de fechar a compra, verifique se o endereço do site começa com https, se o domínio corresponde ao nome verdadeiro da empresa e se há canais de atendimento claros.

Também é importante conferir CNPJ, telefone e endereço físico, além de políticas de privacidade e de uso de dados. Sempre que possível, utilize navegação segura, evite redes Wi-Fi públicas ao comprar e não salve dados de cartão em sites desconhecidos.

. Sempre que possível, utilize navegação segura, evite redes Wi-Fi públicas ao comprar – Créditos: depositphotos.com / carmenmsaa

Quais estratégias online ajudam a escapar de fraudes

Entre as estratégias para escapar de fraudes, destacam-se boas práticas simples que reduzem o risco de cair em armadilhas virtuais. Elas envolvem desconfiar de ofertas exageradas, ter cautela com meios de pagamento e garantir um canal formal para contestar a compra, caso algo dê errado.

Para facilitar a aplicação dessas medidas no dia a dia, vale adotar alguns hábitos antes de clicar em “finalizar pedido” e sempre manter registros de cada etapa da compra online:

  • Desconfiar de promoções com descontos muito superiores à média do mercado.
  • Evitar pagamentos por links enviados em aplicativos de mensagem ou redes sociais.
  • Preferir métodos de pagamento que ofereçam proteção ao consumidor, como cartão de crédito.
  • Checar a política de troca, devolução e garantia antes de confirmar o pedido.

Também é recomendável salvar prints da oferta, do anúncio e da confirmação de compra. Esses registros podem ser úteis em reclamações junto à plataforma, à fabricante ou a órgãos de defesa do consumidor, além de servirem como prova em possíveis ações judiciais.

Elas envolvem desconfiar de ofertas exageradas, ter cautela com meios de pagamento – Créditos: depositphotos.com / inside1703

Quais cuidados tomar em lojas físicas e com vendedores informais

Nas lojas físicas, a forma de evitar golpes com produtos eletrônicos falsificados passa pela observação atenta do ambiente e da procedência dos itens. Estabelecimentos com CNPJ visível, nota fiscal emitida corretamente e prateleiras organizadas tendem a ter maior compromisso com a origem das mercadorias.

Ao manusear o produto antes da compra, confira peso, textura, acabamento, qualidade de impressão do logotipo e presença de lacres de segurança. Em equipamentos ligados à rede elétrica, a ausência de selo de avaliação de segurança aumenta o risco de choques, curtos-circuitos e até incêndios domésticos.

Nas lojas físicas, a forma de evitar golpes com produtos eletrônicos falsificados – Créditos: depositphotos.com / Nattakorn

Por que exigir nota fiscal e comprovar a origem do produto

Outra medida importante é exigir sempre a nota fiscal, pois esse documento comprova a origem do produto e facilita o acionamento da garantia. Ela serve como prova em caso de problemas futuros, inclusive em disputas com a loja, com a administradora do cartão ou com o marketplace.

Vendedores que se recusam a emitir nota ou oferecem desconto para “não passar no sistema” podem estar trabalhando com produtos de procedência duvidosa. Além disso, sem a nota fiscal o consumidor perde força em reclamações formais e pode ter dificuldade para acionar assistência técnica autorizada e órgãos de defesa do consumidor.