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Mais de 5 mil cruzam a Ponte Rio-Niterói em corrida histórica

Mais de 5 mil cruzam a Ponte Rio-Niterói em uma corrida histórica com paisagens incríveis e forte presença internacional.

Foto: Pedro Macedo/Desafio da Ponte
Foto: Pedro Macedo/Desafio da Ponte

Rio de Janeiro - Neste domingo, a Ponte Rio–Niterói voltou a ser palco de uma das provas mais icônicas do país: o Desafio da Ponte 2025, que retornou ao calendário esportivo nacional após 12 anos de pausa. E o retorno não poderia ter sido mais marcante: mais de 5 mil corredores cruzaram os 13,2 km da ponte em direção ao Rio, num percurso de 21 km que uniu emoção, paisagens de tirar o fôlego e forte presença internacional.

Com largada no Caminho Niemeyer, em Niterói, e chegada na Praça Mauá, no Boulevard Olímpico, a prova foi marcada por um clima festivo, organização impecável e uma estrutura que deixou atletas e espectadores impressionados.

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Disputa acirrada no pelotão de elite masculino

A elite internacional brilhou desde os primeiros metros. O ugandense Mark Kiptoo venceu a prova masculina com o tempo de 1h03min22s, superando o queniano Nicolas Kiptoo Kosgei por apenas um segundo. Wilson Mutua Maina, também do Quênia, completou o pódio com 1h03min43s. Uma disputa intensa e eletrizante que levantou o público na linha de chegada.

Brasil no topo: Miguel Morone surpreende novamente

O brasileiro Miguel Morone, que já havia se destacado como melhor amador nacional na Maratona do Rio, foi o melhor brasileiro na elite do Desafio da Ponte. Em declaração após a prova, ele destacou:

“Foi emocionante correr em casa. O clima, o visual e a vibração da torcida foram incríveis. Agora sigo focado na Maratona de Nova York. Estou muito grato por esse momento.”

Foto: Aline Reis / I Hate Flash

Domínio de Uganda também no feminino

Entre as mulheres, a ugandense Emily Chebet foi a grande campeã com 1h17min28s, em uma chegada emocionante contra a etíope Ayelu Lema Deme (1h17min31s) e a queniana Naum Jepchirchir (1h17min34s). As três protagonizaram uma das chegadas mais disputadas da história da prova.

Glauciele é a melhor brasileira entre as mulheres

A brasileira Glauciele de Oliveira de Souza foi a melhor representante do país no feminino, cruzando a linha de chegada com 1h18min22s. Ela celebrou o resultado com emoção:

“Ficar entre as primeiras e ser a melhor brasileira já é uma vitória. Foi lindo atravessar a ponte com essa estrutura toda.”


Praça Mauá vira palco de celebração

Após a corrida, a Arena Praça Mauá recebeu atletas e público com diversas ativações: loja oficial, área de recuperação, food trucks e, como destaque, o show do Barão Vermelho, que levou sucessos da turnê Tamanho da Vida. O DJ Raphael Cortes animou o evento antes e depois do show, mantendo o clima de celebração esportiva.

Foto: Diego Padilha / I Hate Flash

Compromisso ambiental: o Desafio + Limpo

Além do esporte, o evento reforçou seu compromisso com a sustentabilidade por meio da campanha “Corre + Limpo”. Entre as medidas adotadas:

  • Substituição de copos por sachês recicláveis
  • Troca de 3 sachês usados por brindes sustentáveis
  • Coleta seletiva e uso de materiais biodegradáveis
  • Barcos de apoio para recolher resíduos da Baía de Guanabara
  • Compostagem de resíduos com cooperativas locais

Essas ações ajudaram a reduzir o impacto ambiental da prova e estimularam a conscientização dos atletas.

Divulgação/Desafio da Ponte

Uma corrida com alma e tradição

Criada em 1981, a Corrida da Ponte é uma das mais tradicionais do país. Após edições entre 1981 e 1986, foi retomada em 2011, com novas provas em 2012 e 2013. A volta em 2025 reforça o lugar da prova na história do atletismo brasileiro.


Bastidores, patrocínio e organização de ponta

O Desafio da Ponte 2025 foi apresentado pela Enel Brasil, por meio da Lei Estadual de Incentivo ao Esporte do Governo do Estado do Rio de Janeiro, com apoio da Secretaria de Esporte e Lazer. A organização foi da Dream Factory e da Spiridon, com patrocínio da Corona Cero, Águas do Rio, Raia, e marca esportiva oficial Army.

Divulgação/Desafio da Ponte

Um passo rumo ao Pan 2031?

Além do sucesso esportivo e organizacional, o Desafio da Ponte também simbolizou uma prévia importante para a candidatura conjunta de Rio e Niterói aos Jogos Pan-Americanos de 2031. A realização impecável da corrida reforça a capacidade das cidades em sediar eventos de grande porte.

Divulgação/Desafio da Ponte

Resumo sobre o Desafio da Ponte 2025

Quantos atletas participaram da corrida?
Mais de 5 mil corredores participaram da edição de 2025.

Qual foi o percurso da prova?
A corrida teve 21 km de extensão, com largada no Caminho Niemeyer (Niterói) e chegada na Praça Mauá (Rio).

Quem venceu a prova?
No masculino, Mark Kiptoo (Uganda); no feminino, Emily Chebet (Uganda).

Quem foi o melhor brasileiro?
Miguel Morone (masculino) e Glauciele de Oliveira de Souza (feminino).

O evento foi sustentável?
Sim. A edição 2025 contou com várias ações ecológicas, incluindo coleta seletiva e uso de materiais recicláveis.


Um domingo para entrar para a história

O Desafio da Ponte 2025 foi mais que uma corrida. Foi um encontro de esportistas, famílias, emoções, paisagens e consciência ambiental. Uma experiência completa que reafirma o potencial do Rio e de Niterói como grandes palcos esportivos do Brasil e do mundo.