Jardinagem

A planta popular na França que não pode mais ser cultivada na Europa

A planta popular na França que não pode mais ser cultivada na Europa
A planta não pode mais ser cultivada devido a sua proliferação — Créditos: depositphotos.com / Cwyfan

Desde agosto de 2025, o Bálsamo-do-Himalaia (Impatiens glandulifera) foi proibido em toda a União Europeia. A medida abrange jardins particulares e espaços públicos, visando proteger a biodiversidade e os ecossistemas locais.

A planta, antes popular por seu crescimento rápido e flores vistosas, é agora considerada uma ameaça ambiental grave devido à sua capacidade invasora.

Por que o bálsamo-do-Himalaia se tornou uma ameaça para jardins e natureza?

O Bálsamo-do-Himalaia cresce rapidamente, sufocando plantas nativas e reduzindo a diversidade vegetal em áreas naturais. Seu impacto se estende a insetos, pássaros e toda a cadeia alimentar, causando desequilíbrios ambientais.

Especialistas alertam que a planta pode monopolizar luz, água e nutrientes em poucos meses, prejudicando o desenvolvimento de outras espécies.

A interação com plantas invasoras em jardins exige monitoramento contínuo para manter o equilíbrio ecológico — Celso Luiz Moretti, chefe-geral da Embrapa Hortaliças.

Bálsamo-do-Himalaia no sul da Europa e seu impacto na flora nativa

Na região sul da Europa, o bálsamo rapidamente substitui plantas nativas, alterando ecossistemas fluviais e áreas úmidas. Seu controle é essencial para manter a biodiversidade local.

A planta popular França que não pode mais ser cultivada na Europa
O Bálsamo-do-Himalaia sufoca plantas nativas — Créditos: depositphotos.com / Hilda Weges
  • Monopoliza recursos essenciais como luz e nutrientes
  • Inibe o crescimento de outras espécies vegetais
  • Aumenta a vulnerabilidade a outras plantas invasoras

Proprietários de jardins precisam identificar e remover a planta antes que ela se espalhe, evitando danos permanentes à vegetação nativa.

Jardins públicos e privados adaptam-se para conter o avanço do bálsamo

Espaços públicos e privados implementam estratégias para evitar a propagação do Bálsamo-do-Himalaia. A fiscalização e controle são fundamentais para impedir a reprodução acelerada da espécie.

  • Remoção manual e mecânica das plantas invasoras
  • Vistoria periódica em margens de rios e áreas verdes
  • Restrição da comercialização em viveiros e lojas online

Essas medidas ajudam a reduzir a colonização e proteger espécies nativas, mantendo o equilíbrio ecológico nos jardins.

Alternativas ecológicas como lavanda, margarida e sálvia preservam o ambiente

Substituir o Bálsamo-do-Himalaia por plantas não invasoras garante beleza e funcionalidade aos jardins. Espécies como lavanda, margarida e sálvia promovem polinização e atraem fauna benéfica.

A planta popular França que não pode mais ser cultivada na Europa
A substituição por plantas não invasoras é uma excelente solução — Créditos: depositphotos.com / AntonMatyukha
  • Lavanda: resistente, perfumada, atrai polinizadores
  • Margarida: fortalece jardins e alimenta abelhas e borboletas
  • Sálvia: hospeda insetos benéficos e mantém solo saudável
  • Variedades locais adaptadas: respeitam o terroir e evitam impactos ecológicos

Essas alternativas garantem sustentabilidade sem comprometer a estética do jardim.

Como manter jardins seguros e produtivos sem o bálsamo-do-Himalaia?

Adotar plantas nativas e monitorar áreas suscetíveis previne o crescimento de espécies invasoras. Estratégias simples garantem jardins equilibrados e saudáveis.

  • Escolher plantas locais ou não invasoras
  • Remover sementes e mudas espontâneas do bálsamo
  • Utilizar técnicas de irrigação eficiente e solo enriquecido

Com essas práticas, é possível manter jardins bonitos e ecologicamente responsáveis, respeitando as normas da União Europeia.

Perguntas Frequentes

O que fazer se meu jardim ainda tiver Bálsamo-do-Himalaia?

É necessário remover manualmente todas as plantas e sementes, evitando dispersão para áreas naturais. A fiscalização local pode aplicar penalidades em casos de descumprimento.

Posso comprar Bálsamo-do-Himalaia de lojas online fora da Europa?

A proibição se aplica a toda comercialização dentro da UE. Importar a planta representa infração legal e riscos ambientais significativos.

Quais plantas substituem o bálsamo sem prejudicar a biodiversidade?

Alternativas como lavanda, margarida, sálvia e variedades locais oferecem flores vistosas, atraem polinizadores e respeitam o ecossistema, garantindo jardins sustentáveis.

Abandonar o Bálsamo-do-Himalaia não significa perder beleza. Com alternativas ecológicas e monitoramento, é possível ter jardins vibrantes e ambientalmente responsáveis.

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