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Entenda por que o doce parece aliviar a tensão

Comer doces
Comer doces - Créditos: depositphotos.com / VitalikRadko

Vontade de doces durante períodos de ansiedade não é apenas coincidência: existe uma relação direta entre emoções e o desejo por alimentos açucarados. Quando situações de estresse aparecem, nosso corpo tende a buscar formas rápidas de alívio, e o açúcar costuma ser um dos caminhos escolhidos.

  • Ansiedade influencia diretamente o aumento da busca por doces no dia a dia.
  • Doce traz sensação passageira de bem-estar por atuar no sistema de recompensa do cérebro.
  • Entender essa relação ajuda a adotar estratégias mais equilibradas para lidar com as emoções.

Quais mecanismos explicam o aumento do desejo por doce na ansiedade?

Durante momentos de ansiedade, o corpo libera hormônios como cortisol e adrenalina, que alteram a sensação de fome e saciedade. Ao mesmo tempo, a necessidade de conforto emocional ativa o chamado sistema de recompensa cerebral.

Nesse contexto, alimentos doces se tornam uma escolha frequente porque fornecem energia rápida e estimulam a liberação de dopamina. O resultado é uma sensação temporária de alívio, muitas vezes interpretada como prazer momentâneo.

Comer doce
Comer doce – Créditos: depositphotos.com / brickrena – Créditos: depositphotos.com / AllaSerebrina

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Como a biologia relaciona ansiedade e vontade de comer doces?

O desejo súbito por doces está diretamente ligado às respostas biológicas do corpo. O açúcar promove um aumento imediato na glicemia, fornecendo energia de forma rápida ao organismo.

Além disso, ao ingerir açúcar, o cérebro libera neurotransmissores como serotonina, associados à sensação de calma e conteúdo emocional positivo. Esse processo reforça o hábito de consumir doces sempre que a ansiedade aparece.

O que fazer para evitar o consumo exagerado de doces por ansiedade?

Algumas atitudes práticas podem ajudar a reduzir a busca excessiva por alimentos açucarados em momentos de ansiedade:

  • Buscar opções de lanches naturais, frutas ou castanhas para substituir doces ultraprocessados.
  • Praticar técnicas de respiração ou mindfulness ao identificar o início do desejo por açúcar.
  • Dormir bem e manter rotinas saudáveis, pois o sono influencia diretamente a regulação hormonal.

Dica rápida: Manter um diário alimentar pode ser útil para mapear situações em que a vontade por doce aparece e encontrar padrões de consumo emocional.

Mudança de hábitos alimentares auxilia no controle do estresse emocional

Cuidar da alimentação e identificar gatilhos emocionais são passos fundamentais para lidar melhor com a ansiedade. Pequenas mudanças, como preparar opções saudáveis em casa e incluir atividades prazerosas no cotidiano, fortalecem o autocontrole diante de situações desafiadoras.

Conversar com profissionais qualificados, como nutricionistas e psicólogos, pode oferecer suporte personalizado. A busca por alternativas ao açúcar permite não apenas equilíbrio nutricional, mas também melhora do bem-estar físico e mental.

Análise dos principais pontos sobre ansiedade e consumo de doces

  • Ansiedade estimula mecanismos de recompensa cerebral, elevando a busca por açúcar.
  • O consumo de doces gera sensação rápida, mas temporária, de bem-estar e conforto emocional.
  • Estratégias práticas e orientação profissional são aliadas na gestão desse comportamento alimentar.