
Itens de cozinha simples que marcaram décadas nas casas brasileiras podem esconder valores impressionantes. Muitas dessas peças hoje são altamente cobiçadas por colecionadores e apaixonados por decoração retrô.
Pratos antigos, louças raras e objetos comuns da cozinha se transformaram em tesouros de milhares e até milhões de reais no mercado de antiguidades.
Casos reais mostram que objetos comuns podem valer uma fortuna
Louças chinesas antigas lideram as descobertas milionárias. Um prato comprado por US$ 4,99 em um brechó nos EUA revelou-se uma rara porcelana do período Qianlong, avaliada em mais de R$ 28 mil. Outro exemplo: uma tigela adquirida por apenas US$ 3 foi vendida em leilão por US$ 2,2 milhões.
Na Inglaterra, um raro vase Qianlong do século XVIII guardado em uma cozinha foi leiloado em maio de 2022 pela Dreweatts por £1,449,000 (aproximadamente US$ 1,8 milhão). O recorde, porém, pertence a uma peça Qing vendida por US$ 83 milhões.
Dica rápida: Ao encontrar louças com desenhos orientais detalhados ou com fundo azul-cobalto, vale a pena pesquisar a origem. Pode haver uma raridade em suas mãos.
Quais peças de cozinha antigas valem mais no Brasil?
- Pratos Duralex marrom: muito comuns entre os anos 70 e 90, hoje são vendidos por até R$ 400.
- Porcelana Schmidt: pratos, xícaras e travessas vintage com estampas florais ou douradas (décadas de 1950-1980) valem de R$ 100 a R$ 500 em bom estado de conservação. Peças novas variam de R$ 10 a R$ 50.
- Panelas de ferro fundido: marcas como Panela Mineira variam de preço conforme modelo. Peças novas (2025) custam de R$ 164 a R$ 291. Edições antigas ou especiais podem atingir preços mais elevados dependendo de raridade e condição.
Objetos de cozinha retrô conquistaram espaço tanto pela estética quanto pela memória afetiva, o que impulsiona seus preços no mercado.
Por que louças de marcas internacionais atingem milhões em leilões?
Porcelanas europeias históricas, como as de Sèvres e Wedgwood, possuem valor não só pela beleza, mas pela origem nobre. Muitas dessas peças foram feitas sob encomenda para reis e aristocratas.
O segredo está na exclusividade e no contexto histórico da peça.
Atenção: Reproduções modernas tentam imitar esses estilos. Procure marcas gravadas no fundo ou consulte especialistas antes de vender, ou descartar qualquer peça antiga.
O que aumenta o valor de um item antigo de cozinha?
- Conservação impecável: sem trincas, arranhões ou manchas.
- Origem e marca reconhecida: peças marcadas ou assinadas por fábricas históricas valem mais.
- Raridade do modelo: itens de edição limitada ou pouco produzidos.
- Estética retrô em alta: objetos que remetem a décadas passadas ganham valor afetivo.
Louças antigas em bom estado podem superar qualquer expectativa. Um simples prato pode se transformar em um verdadeiro investimento quando associado à memória e ao design raro.