Conheça a história curiosa por trás da expressão “pagar o pato”
Saiba de onde vem essa expressão curiosa

A expressão “pagar o pato” é usada no português para indicar quando alguém assume a culpa ou sofre as consequências de algo que não fez. Apesar de comum, sua origem remonta a séculos atrás e envolve tradições e costumes populares.

Origem histórica da expressão

Existem várias teorias sobre a origem de “pagar o pato”. Uma delas remonta à Idade Média, quando galos e patos eram usados como pagamento simbólico em feiras e mercados. Quem não tinha dinheiro suficiente para pagar por um produto podia entregar um pato como compensação.

Outra explicação sugere que a expressão vem de uma prática judicial antiga em que o “pato” simbolizava a vítima ou o responsável em um conflito. A ideia de assumir algo por outro acabou se consolidando na linguagem popular.

Conheça a história curiosa por trás da expressão “pagar o pato”
Uma das explicações possíveis vem do uso de patos como forma de completar o pagamento | Créditos: depositphotos.com / Coffee999

Como a expressão passou a ter o sentido atual?

Com o tempo, o sentido literal de entregar um pato se perdeu, e a frase começou a ser usada figurativamente para situações em que alguém arca com a culpa ou paga as consequências de algo alheio. Hoje, “pagar o pato” é entendido como assumir responsabilidade ou prejuízo injustamente.

Alguns contextos em que a expressão é usada incluem:

  • Um funcionário que é responsabilizado por erros de toda a equipe
  • Alguém que paga uma conta ou multa sem ter culpa
  • Uma pessoa que leva a culpa em discussões ou conflitos familiares

Curiosidades sobre expressões semelhantes

Expressões equivalentes existem em outros idiomas, mas nem sempre envolvem animais. Por exemplo, em inglês há “take the fall” que significa assumir a culpa, mas não menciona pato ou outro animal. Isso mostra como cada cultura adapta metáforas para situações de responsabilidade ou penalidade.

Por que usamos a expressão até hoje?

“Pagar o pato” permanece popular porque é curta, direta e de fácil compreensão. Além disso, carrega um tom coloquial que suaviza situações desconfortáveis, permitindo falar sobre erros ou culpas de forma leve. Ela reflete a criatividade da língua portuguesa em transformar histórias antigas em linguagem cotidiana.

No fim, a expressão nos lembra que a linguagem popular preserva tradições e metáforas históricas, tornando-as parte da vida diária de forma divertida e simbólica.