Alguns eletrodomésticos antigos escondem ouro em componentes internos que passam despercebidos pela maioria das pessoas. Esse metal precioso, usado por suas propriedades de condutividade e resistência, torna aparelhos antigos muito mais valiosos do que parecem.
Ao entender onde esse ouro está localizado e por que certos dispositivos têm quantidades maiores, você consegue identificar verdadeiros “tesouros” metálicos esquecidos em casas, oficinas e depósitos.
Por que o ouro é tão usado em eletrônicos antigos
O uso do ouro em eletrônicos se deve à condutividade excepcional e à resistência à corrosão que garantem conexões estáveis por décadas. Até mesmo circuitos expostos a calor, umidade ou variações elétricas funcionam com mais segurança quando possuem contatos banhados a ouro.
A maleabilidade desse metal também facilita sua aplicação em fios microscópicos e camadas ultrafinas dentro de chips e placas, com maior intensidade entre as décadas de 1980 e 1990, quando a durabilidade era prioridade na fabricação, embora o processo de substituição por alternativas mais baratas tenha começado já no fim dos anos 1990.
Atenção: produtos atuais usam banhos extremamente finos de ouro ou ligas mais baratas, por isso o valor real costuma estar nos aparelho vintage. A redução do uso de ouro começou no fim dos anos 1990 e se acelerou a partir de 2010, quando a indústria passou a adotar com força conectores de cobre e outros materiais, deixando eletrônicos produzidos depois desse período com quantidades bem menores do metal precioso.
Televisões de tubo que guardam ouro na estrutura interna
As TVs de tubo são um dos aparelhos mais promissores para quem busca ouro eletrônico. Seus circuitos robustos trazem conectores e alguns contatos com banho de ouro, especialmente em modelos maiores e mais antigos, o que aumenta o potencial de recuperação do metal.
Os modelos grandes de sala, especialmente fabricados antes dos anos 2000, possuem placas mais extensas e abundância de conexões banhadas a ouro. Isso faz com que gerem retorno muito maior que TVs modernas.
- Placas de circuito maiores, com mais conectores e áreas pontuais com banho de ouro.
- Conectores e contatos duráveis usados para evitar falhas elétricas.
- Aparelhos pesados indicam maior número de componentes internos.
- Modelos de marcas antigas tendem a ter projeto mais robusto.
Como rádios antigos escondem componentes banhados a ouro
Os rádios antigos, especialmente valvulados e transistorizados, contêm conexões douradas em chaveadores, contatos e circuitos de alta sensibilidade. Isso ocorre porque eles dependiam de estabilidade máxima para captar sinais de ondas curtas e longas.
Rádios de comunicação, como HAM e receptores de ondas internacionais, costumam ser ainda mais valiosos por terem placas mais complexas e densas.
- Chaveadores com contatos banhados a ouro.
- Placas amplas em rádios de múltiplas bandas.
- Modelos Motoradio e Motobras são especialmente procurados.
- Equipamentos de comunicação profissional têm maior concentração.
O ouro escondido em câmeras fotográficas digitais antigas
As câmeras antigas possuem ouro no sensor CCD, onde fios ultrafinos conectam o chip à placa principal. Esses fios são feitos de ouro puro para evitar interferências na transmissão da imagem.
Embora cada câmera possua miligramas, o acúmulo de várias unidades pode gerar quantidades significativas.
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- Sensores CCD com fios microscópicos de ouro puro.
- Placas internas com conectores dourados resistentes.
- Modelos grandes dos anos 1990 e 2000 têm maior potencial.
- Câmeras semiprofissionais costumam render mais ouro.
Computadores antigos: os campeões de ouro eletrônico
Os computadores antigos estão entre os itens mais valiosos para recuperação de ouro. Processadores, RAM e conectores banhados a ouro garantiam durabilidade e precisão elétrica.
CPUs fabricadas antes de meados dos anos 2000 são especialmente lucrativas, pois possuíam pinos e contatos com banhos de ouro muito mais espessos do que os atuais. Embora cada processador contenha quantidades pequenas de ouro (geralmente alguns centésimos de grama, podendo chegar a cerca de 0,3–0,5 g em modelos antigos de alto desempenho), o acúmulo de múltiplas unidades pode gerar retorno significativo.
- CPUs com pequenas quantidades de ouro em banho (de menos de 0,05 g em modelos mais novos até cerca de 0,3–0,5 g em alguns modelos antigos de alto desempenho).
- “Gold fingers” das RAM ricas em banhos de ouro puro.
- Placas-mãe antigas com trilhas douradas visíveis.
- Conectores de monitores e impressoras repletos de contatos dourados.
Outros equipamentos que surpreendem pela quantidade de ouro
Equipamentos profissionais e eletrodomésticos robustos também apresentam ouro escondido em suas estruturas. Sistemas de vídeo antigos de qualidade profissional, embora raros, podem conter quantidades significativas de ouro em seus circuitos complexos.
Micro-ondas das décadas de 1980 e 1990 também trazem quantidades discretas, porém valiosas, em seus circuitos de controle.
- Câmeras de vídeo industriais com quantidades variáveis de ouro, dependendo do modelo e complexidade (quantidade exata varia conforme especificações técnicas).
- VCRs antigos com placas densas e contatos banhados.
- Micro-ondas antigos com sensores e conectores dourados.
- Equipamentos de áudio grandes dos anos 80 e 90 com boa concentração.
Onde exatamente o ouro está localizado nesses aparelhos
A distribuição do ouro nas placas segue padrões claros: trilhas, contatos, chips e conectores são os pontos mais comuns. Em muitos casos, o ouro aparece visualmente como linhas finas douradas sobre placas verdes.
Chips e processadores também concentram fios internos e pinos banhados, enquanto conectores têm camadas grossas para evitar oxidação.
- Trilhas e contactos dourados nas placas principais.
- Pinos de processadores com banhos espessos.
- Gold fingers em memórias e placas de expansão.
- Conectores antigos com ouro 24 quilates.
Como identificar rapidamente um dispositivo de alto valor
Para localizar aparelhos com ouro, basta observar três características: tamanho, complexidade e época de fabricação. Em geral, quanto maior o aparelho e mais funções ele possui, maior a quantidade de componentes dourados. Importante ressaltar que mesmo em aparelhos grandes, as quantidades de ouro são pequenas (geralmente miligramas a alguns poucos gramas), sendo necessário acumular múltiplas unidades para gerar quantidade considerável.
Modelos fabricados entre 1980 e 2005 são o “ponto de ouro” da eletrônica, antes da redução de custos que diminuiu drasticamente o uso do metal.
- Dispositivos grandes como TVs de tubo e desktop antigos.
- Equipamentos com múltiplas funções e circuitos complexos.
- Itens fabricados no auge da eletrônica durável (1980–2005).
- Consoles, câmeras e rádios com placas densas e ricas.
