
Modelos raros como a moeda “perna de pau” e edições comemorativas de R$ 1 viraram alvo de colecionadores em 2025.
Com tiragem limitada e erros de fabricação, algumas moedas brasileiras estão sendo vendidas por valores surpreendentes.
Por que a moeda “perna de pau” está valendo tanto?
A moeda “perna de pau” foi lançada durante os Jogos Paralímpicos Rio 2016 e representa o paratletismo. Embora fosse comum à época, poucas unidades com defeito de fabricação chamaram atenção do mercado atual.
Algumas dessas moedas apresentam erro bifacial, ou seja, têm o mesmo lado impresso duas vezes. Isso as tornou extremamente raras e desejadas por colecionadores.
Exemplares com erro bifacial são extremamente raros e, embora haja especulação de valores chegando a R$ 20 mil, não existem registros confirmados dessa venda. O valor é mais especulativo do que real, devendo ser tratado com cautela. Especialistas alertam que propostas reais variações entre R$ 6 mil e R$ 20 mil, mas dependendo do interesse do mercado e certificação.

Moedas de R$ 1 lançadas recentemente também ganharam destaque
Duas edições comemorativas impulsionaram o mercado de moedas em 2025:
- Moeda de R$ 1 dos 60 anos do Banco Central: lançada em julho de 2025, com tiragem de 23.168.000 unidades, sendo peça de circulação comum, mas com interesse entre colecionadores por tratar-se de uma edição especial.
- Moeda de R$ 1 dos 30 anos do Plano Real: lançada em 2024 com tiragem de 45 milhões de unidades comemorativas, o que não garante alta valorização imediata, mas faz parte do interesse colecionador devido ao marco histórico. Pouco se observa valorização internacional até agora.
A busca por essas moedas cresceu especialmente após vídeos virais explicando suas características e possíveis valores.
Erros de cunhagem aumentam a raridade e o valor das moedas
Moedas com defeitos de fábrica são algumas das mais procuradas em 2025. Além do erro bifacial, outros problemas na cunhagem aumentam o preço de mercado:
- Moeda de R$ 0,25 com anverso de R$ 0,50: pode chegar a R$ 3.500.
- Moeda de R$ 0,50 de 2010 com cunho trocado: ultrapassa R$ 4.800.
- Moeda de R$ 1 de 1998 com núcleo deslocado: valorizada em mais de R$ 8 mil.
Atenção: os valores variam conforme o estado de conservação, raridade e interesse atual no mercado.

Como as redes sociais influenciam no valor dessas moedas?
O impacto das redes sociais foi decisivo para a explosão de interesse por moedas raras em 2025. Influenciadores e canais especializados viralizaram conteúdos mostrando que moedas “comuns” podiam esconder verdadeiras fortunas.
Esse movimento gerou:
- Aumento da procura em feiras e mercados online.
- Valorização imediata de modelos raros.
- Formação de comunidades de troca e venda.
- Curiosidade popular em verificar moedas do troco no dia a dia.
Dica rápida: se encontrar uma moeda fora do padrão, guarde com cuidado e busque avaliação profissional antes de vender.
Quais são as moedas mais procuradas por colecionadores em 2025?
O ano trouxe uma seleção de moedas que se tornaram o “sonho de consumo” de colecionadores:
- Moeda “perna de pau” com erro bifacial – valor simbólico e altíssimo valor de mercado.
- R$ 1 dos 60 anos do Banco Central – lançada com tiragem reduzida e busca imediata.
- R$ 1 dos 30 anos do Plano Real – apelo histórico nacional e interesse internacional.
- Moedas com erro de cunhagem – valorizadas por sua raridade e peculiaridade.
Algumas dessas moedas podem ser vendidas por milhares de reais, especialmente se autenticadas e em bom estado.