Acordar sem energia não é normal saiba como recuperar a disposição
O sono fragmentado costuma causar cansaço e dificuldade de concentração ao longo do dia - Créditos: depositphotos.com / gpointstudio

Acordar cansado mesmo dormindo bem é uma situação comum em 2025 e costuma gerar muitas dúvidas. Muitas pessoas relatam cumprir o número de horas de sono recomendado, mas ainda assim levantar com sensação de peso no corpo, mente lenta e pouca disposição, quadro que pode estar ligado a fatores físicos, emocionais, comportamentais ou ao ambiente em que a pessoa dorme.

O que significa acordar cansado mesmo dormindo bem

A expressão acordar cansado mesmo dormindo bem costuma ser usada quando a pessoa se deita em horário adequado, fica várias horas na cama, não lembra de despertares durante a noite e, ainda assim, desperta sem sensação de descanso. Nesses casos, o problema tende a estar mais na qualidade do sono do que no tempo total em que a pessoa permaneceu deitada.

O sono é formado por ciclos que alternam estágios leves, profundos e o sono REM. Se o corpo não permanece tempo suficiente nas fases mais restauradoras, a recuperação física e mental fica prejudicada, o que ajuda a explicar por que alguém dorme e ainda assim levanta esgotado.

Acordar sem energia não é normal saiba como recuperar a disposição
O horário ideal para acordar depende de alguns fatores. | Créditos: depositphotos.com / NatashaFedorova

Quais são as causas mais comuns do cansaço ao acordar

As causas de acordar cansado podem ser variadas e, muitas vezes, somadas entre si, envolvendo influências biológicas, hábitos diários e condições emocionais. Em alguns casos, o cansaço também se relaciona a doenças crônicas, dores persistentes ou uso de medicamentos que interferem na profundidade do sono.

Entre os motivos mais citados para acordar cansado mesmo dormindo bem estão fatores que afetam diretamente os ciclos de sono e a recuperação do organismo, como alterações hormonais, estresse intenso e estilo de vida sedentário.

  • Distúrbios do sono, como apneia do sono, ronco intenso, bruxismo ou insônia fragmentada;
  • Estresse crônico e ansiedade, que mantêm o cérebro em estado de alerta e dificultam o relaxamento profundo;
  • Uso de telas à noite, com exposição prolongada à luz azul de celulares, computadores e televisores;
  • Rotina irregular de sono, com horários muito diferentes entre dias de semana e finais de semana;
  • Alimentação pesada à noite, consumo de álcool, cigarro ou cafeína próximo da hora de dormir;
  • Problemas hormonais ou metabólicos, como alterações na tireoide, anemia ou deficiência de vitaminas;
  • Sedentarismo ou falta de exposição à luz natural durante o dia.

Como identificar se o sono realmente está restaurador

Entender se o sono é de fato reparador vai além de contar quantas horas a pessoa passou na cama, exigindo observar como corpo e mente se comportam nas primeiras horas do dia. Acordar cansado de forma recorrente pode sinalizar que algo não vai bem e merece investigação cuidadosa.

Alguns sinais, como sensação de mente enevoada, sonolência excessiva durante o dia ou dor de cabeça matinal, indicam que o sono não está sendo de boa qualidade. Em situações persistentes, exames como a polissonografia e dispositivos de monitorização podem oferecer pistas importantes sobre a profundidade e a regularidade do descanso.

Acordar sem energia não é normal saiba como recuperar a disposição
Acordar sem cansaço – Créditos: depositphotos.com / NatashaFedorova

O que pode ajudar quem acorda cansado mesmo dormindo bem

Quando não há um distúrbio do sono diagnosticado, mudanças simples de rotina já podem melhorar a sensação de descanso ao acordar. A chamada higiene do sono reúne práticas que favorecem um sono mais profundo, organizado e restaurador, sem exigir intervenções complexas.

Se, mesmo com esses ajustes, a pessoa continua acordando cansada, o passo seguinte costuma ser procurar um médico ou um especialista em sono. A avaliação detalhada ajuda a descartar doenças, ajustar medicamentos e, quando necessário, encaminhar para exames específicos, permitindo intervenções personalizadas.

  • Manter horários regulares para deitar e levantar, inclusive nos fins de semana.
  • Diminuir o uso de telas pelo menos 1 hora antes de dormir, preferindo atividades mais calmas, como leitura leve.
  • Cuidar do ambiente de sono, com quarto escuro, silencioso, ventilado e com colchão adequado.
  • Evitar refeições pesadas, bebidas alcoólicas e excesso de cafeína à noite.
  • Praticar atividade física regularmente, preferindo horários mais distantes do momento de dormir.
  • Reservar um tempo para desacelerar, com técnicas de respiração, alongamentos leves ou meditação guiada.